Política
O cenário político brasileiro do golpe de estado volta a ser palco de um momento delicado, marcado por investigações de grande repercussão. A Polícia Federal (PF) concluiu um inquérito que trouxe à tona possíveis ações golpistas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros nomes de peso da política e das Forças Armadas. Este é um tema que transcende os limites partidários, tocando diretamente a democracia e a estabilidade institucional do Brasil. Neste artigo, vamos explorar os detalhes do caso, os envolvidos, as consequências jurídicas e políticas, além de contextualizar os eventos que levaram a esse desenrolar.
O indiciamento Bolsonaro e o golpe de estado
No dia 21 de novembro de 2024, a Polícia Federal entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final de um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. O principal indiciado? Jair Bolsonaro. O ex-presidente é acusado de envolvimento direto em atos para um golpe de Estado e assassinatos que visavam desestabilizar o resultado eleitoral, que garantiu a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além de Bolsonaro, outros 36 nomes foram indiciados, incluindo ex-ministros como Augusto Heleno e Braga Netto, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e figuras como Valdemar Costa Neto e Anderson Torres. A lista é composta por militares, políticos e aliados estratégicos do governo anterior.
Veja a lista completa de indiciados pela Polícia Federal:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros;
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva;
- Alexandre Rodrigues Ramagem;
- Almir Garnier Santos;
- Amauri Feres Saad;
- Anderson Gustavo Torres;
- Anderson Lima de Moura;
- Angelo Martins Denicoli;
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
- Bernardo Romao Correa Netto;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha;
- Carlos Giovani Delevati Pasini;
- Cleverson Ney Magalhães;
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
- Fabrício Moreira de Bastos;
- Filipe Garcia Martins;
- Fernando Cerimedo;
- Giancarlo Gomes Rodrigues;
- Guilherme Marques de Almeida;
- Hélio Ferreira Lima;
- Jair Messias Bolsonaro;
- José Eduardo de Oliveira e Silva;
- Laercio Vergilio;
- Marcelo Bormevet;
- Marcelo Costa Câmara;
- Mario Fernandes;
- Mauro Cesar Barbosa Cid;
- Nilton Diniz Rodrigues;
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;
- Rafael Martins de Oliveira;
- Ronald Ferreira de Araujo Junior;
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
- Tércio Arnaud Tomaz;
- Valdemar Costa Neto;
- Walter Souza Braga Netto;
- Wladimir Matos Soares.
Os crimes investigados
A PF apontou evidências de crimes graves, entre eles:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: Tentativas de subverter a ordem constitucional.
- Golpe de Estado: Conspiração para deslegitimar o governo eleito.
- Organização criminosa: Estrutura organizada para promover atos antidemocráticos.
Esses crimes são enquadrados em dispositivos legais que preveem penas rigorosas, reforçando o compromisso das instituições com a defesa da democracia.
O papel dos atos de 8 de janeiro no golpe de Estado
Essas ações, que culminaram na prisão de mais de 1.800 pessoas, foram minuciosamente investigadas. A PF identificou financiadores, articuladores e grupos organizados que atuaram nas redes sociais para mobilizar os ataques.
Bolsonaro, embora estivesse nos Estados Unidos na época, foi implicado por discursos e ações que, segundo a investigação, encorajaram movimentos golpistas.
O plano de assassinato de Lula, alckmin e Morais
Outro ponto estarrecedor das investigações foi a revelação de um suposto plano para assassinar líderes políticos, incluindo o então presidente eleito Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Esse plano teria sido idealizado por uma organização composta majoritariamente por militares das Forças Especiais. O objetivo era criar um vácuo de poder que justificasse um golpe militar.
A PF descobriu que os suspeitos monitoraram Moraes e planejaram ações para impedir a posse do novo governo. Esse é um dos elementos mais graves do inquérito, mostrando o quão longe os envolvidos estavam dispostos a ir para alcançar seus objetivos.
As consequências para Bolsonaro e outros indiciados
Com o envio do relatório ao STF, a situação jurídica de Bolsonaro se complica ainda mais. Ele já enfrenta uma série de processos, incluindo aqueles relacionados à disseminação de fake news e ao uso indevido de recursos públicos.
Os outros indiciados também enfrentam um futuro incerto, especialmente figuras como Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. A depender do julgamento, essas acusações podem inviabilizar suas carreiras políticas e resultar em penas severas.
Reação da sociedade e o movimento "Sem Anistia"
Desde a tentativa de golpe de estado no de 8 de janeiro, a sociedade brasileira tem mostrado forte repúdio a atos golpistas. Movimentos como o "Sem Anistia" ganharam força, pedindo punições exemplares para todos os envolvidos.
Esse clamor popular reflete o desejo de que episódios como esses não se repitam. A mensagem contra qualquer tipo de golpe de estado é clara: a democracia brasileira não pode ser ameaçada impunemente.
Impacto político e o futuro da democracia
O caso lança uma sombra sobre o futuro político de Bolsonaro e seus aliados. Para o Brasil, trata-se de um momento de reafirmação democrática, onde as instituições precisam demonstrar força e independência.
A atuação da PF e do STF é fundamental para garantir que a lei seja aplicada de maneira justa e imparcial. O desafio está em equilibrar a busca por justiça com a necessidade de evitar uma polarização ainda maior na sociedade.
O golpe de estado tentou tomar o Brasil do brasileiro e a punição exemplar é o caminho a se tomar
Os desdobramentos do indiciamento de Jair Bolsonaro e outros envolvidos no plano de golpe de Estado mostram o quanto a democracia brasileira é resiliente. Apesar dos desafios, as instituições continuam a agir com firmeza para preservar a ordem constitucional.
Entender esses acontecimentos é essencial para que possamos refletir sobre o futuro do país e a importância de proteger nossas instituições de um golpe de estado é algo soberano do brasileiro.
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Na noite da última sexta-feira, 13/09, o segundo debate entre os candidatos à prefeitura de Iguatu, promovido pela Faculdade São Francisco do Ceará (FASC) em parceria com a Rádio Mais FM e o Jornal A Praça, foi um verdadeiro espetáculo político. A expectativa era alta, e o evento, dividido em quatro blocos, trouxe à tona propostas acaloradas sobre temas de grande relevância para o município. No entanto, a ausência de dois candidatos e as provocações entre os presentes também viraram tema de discussões nas redes sociais.
Os candidatos que compareceram - Augusto Correia (Mobiliza), Capitão Hélder (PL), Ilo Neto (PT) e Sá Vilarouca (PSB) - aproveitaram a oportunidade para apresentar suas visões e, claro, criticar os adversários. Mas, nas ruas e na internet, os grandes ausentes, Rafael Gadelha (PSD) e Roberto Filho (PSDB), foram alvo de piadas e deboche. Muitos eleitores que esperavam um debate mais completo lamentaram a falta de propostas por parte dos dois.
Sá Vilarouca: o grande destaque do debate
Sem dúvidas, o candidato que mais se destacou na noite foi Sá Vilarouca. Ele não só demonstrou profundo conhecimento sobre os problemas da cidade, como também foi o mais articulado entre os debatedores. Ao criticar os candidatos ausentes, ele os chamou de "fujões", afirmando que sua ausência no debate era uma demonstração clara de desrespeito com o povo de Iguatu.
Além disso, Sá apresentou uma proposta inovadora que ganhou destaque: a construção de uma usina solar como solução sustentável para o problema do lixão da cidade. Essa ideia ecoou positivamente entre os eleitores, tanto pela inovação quanto pela viabilidade de trazer desenvolvimento econômico e ambiental para Iguatu.
Sua performance sólida e segura não passou despercebida, e muitos espectadores nas redes sociais declararam que Sá foi o vencedor moral do debate, destacando sua postura propositiva e firme diante das críticas.
A dinâmica acalorada e a fala polêmica do Capitão Hélder
O debate começou de forma tranquila, com cada candidato se apresentando e delineando suas propostas gerais. No entanto, à medida que os blocos avançavam, a tensão aumentava. Capitão Hélder, um dos personagens mais polêmicos da noite, defendeu ferrenhamente o setor agrícola e criticou o governo estadual por não apoiar os pequenos produtores. Mas foi durante um embate direto com Ilo Neto que Hélder soltou uma das falas mais comentadas da noite:
"Esse Ilo Neto é um menino que não sabe o que quer da vida. Está candidato como herdeiro político do pai e tem cara de quem acorda ao meio-dia para tomar iogurte sem saber o que é a vida."
Essa declaração incendiou as redes sociais, com usuários comentando a dureza do ataque e questionando se esse tipo de fala agregaria ou prejudicaria a campanha do Capitão. Enquanto alguns elogiaram a "sinceridade" de Hélder, outros viram o comentário como um sinal de desespero e falta de foco nas propostas concretas.
Os embates mais quentes da noite
O segundo bloco do debate foi marcado por sorteios de temas, o que gerou confrontos ainda mais intensos entre os candidatos. Agricultura, segurança, saneamento, e desenvolvimento local foram os tópicos mais discutidos, com cada candidato tentando se destacar e provar que tinha a melhor solução para os problemas de Iguatu.
Capitão Hélder manteve seu foco na agricultura, enquanto Augusto Correia atacou diretamente Ilo Neto, sugerindo que o concorrente deveria desistir da corrida devido à sua suposta incapacidade de resolver questões básicas, como o saneamento. Ilo, por sua vez, aproveitou a oportunidade para rebater as acusações e destacar seu compromisso com o desenvolvimento do comércio e da indústria locais, além de mencionar denúncias sobre o uso indevido de combustíveis em sua campanha.
A ausência dos candidatos vira piada nas redes sociais
Rafael Gadelha (PSD) e Roberto Filho (PSDB), os dois grandes ausentes do debate, foram duramente criticados pelos candidatos presentes e também pelos eleitores. Nas redes sociais, memes e comentários debochados tomaram conta, com usuários brincando sobre a "fuga" dos candidatos e questionando se eles realmente estavam preparados para liderar Iguatu.
Sá Vilarouca, que não poupou críticas aos ausentes, chamou-os de "fujões" e reforçou que debates como esses são essenciais para a democracia, dando a entender que a ausência deles era uma falta de comprometimento com o eleitorado. Esse discurso reverberou nas redes, onde muitos usuários concordaram que a ausência de Gadelha e Filho era, no mínimo, suspeita.
Considerações finais e o que esperar para Iguatu
No quarto e último bloco, os candidatos presentes tiveram a oportunidade de fazer suas considerações finais. Mesmo com os ânimos ainda exaltados, o clima foi mais ameno. Cada candidato aproveitou para reforçar suas propostas e destacar o que consideram essencial para o futuro de Iguatu.
Sá Vilarouca foi o mais elogiado nas redes, com muitos eleitores declarando que sua performance no debate foi decisiva para consolidá-lo como um forte concorrente na corrida eleitoral. Seu discurso voltado para a sustentabilidade, inovação e responsabilidade social atraiu uma boa parte do eleitorado que busca mudanças reais para a cidade.
Já Capitão Hélder, apesar de sua fala controversa sobre Ilo Neto, conseguiu se destacar pelo seu foco no setor agrícola, ganhando pontos com o público rural. No entanto, suas críticas duras e seu desabafo sobre a falta de apoio de deputados do próprio partido podem ter enfraquecido sua imagem em alguns setores.
Augusto Correia, por sua vez, enfrentou um momento difícil ao tentar desviar os ataques sobre o indeferimento de sua candidatura. Apesar disso, conseguiu manter sua linha de propostas e ganhou pontos ao focar nas questões de saneamento básico, um problema recorrente em Iguatu.
O futuro da eleição em Iguatu
Agora, com o debate finalizado, resta saber como a ausência dos candidatos Gadelha e Filho, as críticas ferozes e as propostas apresentadas vão impactar o cenário eleitoral em Iguatu. O público, que já está atento às redes sociais, parece estar decidido a exigir mais dos candidatos, e a presença online vai continuar a ser um fator decisivo.
Sá Vilarouca, após sua performance de destaque, aparece como um forte nome para as eleições, enquanto Capitão Hélder e Augusto Correia continuam tentando ganhar terreno com suas bases eleitorais. A corrida está longe de terminar, e o eleitor de Iguatu tem muito a refletir antes de tomar sua decisão final nas urnas.
Na noite de quarta-feira, 11/09, o candidato a prefeito de Iguatu, Sá Vilarouca (PSB), fez uma live em seu Instagram oficial para falar sobre a saída do grupo do deputado estadual Marcos Sobreira (PSB) de sua campanha, rumor que vinha circulando na cidade.
Sá explicou que permanece firme na campanha e que continuará apresentando propostas pensadas e construídas com o envolvimento da sociedade civil organizada, como sindicatos, organizações sociais e a população de Iguatu.
Quando questionado se seu vice, Mário Rodrigues (PSB), permaneceria na chapa, ele respondeu:
“Mário é uma boa pessoa, mas, por ser membro do grupo que está saindo da campanha, é inevitável que um novo nome seja necessário para compor a chapa. Sempre quis que fosse uma mulher, e agora temos a oportunidade de identificar uma para fazer parte da reconstrução de Iguatu.”
O candidato ressaltou que seus adversários políticos não conhecem as necessidades da cidade de Iguatu e não sabem fazer gestão.
"Eles têm se auto engrandecido, mas um deles trabalhava em um grupo numa sala trancada, dando ordens a 3 ou 4 pessoas, e o outro trabalhou na empresa do pai. Ambos moram em Fortaleza e estão em Iguatu a passeio eleitoral. Após esse período, quem perder vai embora sem olhar para trás."
A coletiva também serviu para Sá Vilarouca falar sobre o sucateamento de Iguatu nos últimos 30 anos, fruto da incompetência das gestões dos Costas e Dantas. Ambas destruíram qualquer possibilidade de desenvolvimento da cidade. Para se ter uma ideia, os índices de desenvolvimento humano (IDH) sempre foram os piores durante essas gestões.
Na época, a renda básica das famílias não melhorava, mesmo quando o Brasil crescia e a vida das pessoas melhorava. Em Iguatu, as pessoas não tinham oportunidade nenhuma e ficaram reféns do subemprego e da saúde explorada pela política do troca de favor eleitoral. Sem mencionar toda a corrupção que agora está sendo julgada, com cobranças de devolução de dinheiro.
Sá não foi convencido a desistir como em 2003
Quem viveu as eleições municipais de Iguatu em 2003 lembra que Sá, então candidato pelo PT, desistiu após pressões e abandono de nomes, apoios e financiamento de campanha, por parte de Marcelo Sobreira, Ciro Gomes e José Pimentel, para se unir à campanha de Edilmo Costa (PMDB) em um tudo ou nada contra Agenor Neto (PSDB). O problema é que a gestão de Edilmo foi tão ruim, e a cidade estava em um estado tão deplorável e repleto de parasitas sugando a maquina pública, que a escolha errada resultou na vitória de Agenor, que ficou no poder por 8 longos e perseguidores anos e ainda elegeu seu sucessor, Aderilo Alcântara (PRB). Ou seja, permaneceram no poder por 12 anos. O vice de Aderilo, Ednaldo Lavor (PSD), foi eleito para mais 8 anos desastrosos, governando apenas 6 devido ao afastamento pela justiça por uso indevido da máquina pública durante sua reeleição.
Vereadores
Antes de encerrar a live, Sá ressaltou que o povo de Iguatu precisa escolher novos candidatos a vereador, e que eles sejam da sua coligação, pois existem candidatos, principalmente os que tentam a reeleição, que querem manter o mesmo padrão atual da Câmara. Em 4 anos, não mostraram o trabalho que o povo de Iguatu precisa e merece.
Hoje, no dia 11 de setembro, a idolatria no jornalismo da TV, impresso e online em relação ao atentado ocorrido nos Estados Unidos, que resultou na queda das Torres Gêmeas e na morte de muitas pessoas, parece tratar esse evento como se fosse a única tragédia do mundo. Pior ainda, sempre colocando os norte-americanos como vítimas indefesas.
A verdade é que existem vários 11 de setembro. Por exemplo, o ocorrido no Chile na década de 1970, onde milhares de pessoas morreram em um bombardeio financiado pelos EUA, que derrubou uma democracia de forma sangrenta. Devemos lembrar de outros fatos históricos obscuros e ressaltar que mais de 90% de todas as guerras da era moderna, quando não são financiadas, são realizadas diretamente pelos americanos, resultando na morte de milhares de pessoas. A nação que se autoproclama defensora da liberdade e da democracia, baseada no dinheiro, se coloca acima da razão. Você precisa refletir sobre isso e lembrar que as armas que transformam assassinos cruéis, como Israel, que continua matando palestinos e sírios, foram fornecidas pelos EUA. A Guerra do Vietnã, que os EUA perderam, resultou na morte e estupro de milhares de mulheres e crianças. A bomba atômica lançada no Japão, a Guerra Fria entre EUA e Rússia, que embargou Cuba por mais de 50 anos, e a guerra pelo petróleo no Iraque (que nunca foi por liberdade), são exemplos. Atualmente, o alvo é a América Latina, considerada o maior bloco de esquerda do mundo. A região tem sofrido atentados à sua democracia para derrubar governos no Brasil e na Venezuela, que hoje estão entre as maiores fontes de petróleo do mundo. Os organismos de inteligência americanos estão fazendo de tudo para forçar esses governos a privatizarem suas fontes.
O trágico nisso tudo é a influência do "ter" superando a "vida" das pessoas, que estão sendo fortemente educadas pela falsa democracia americana, disseminada pelos meios de comunicação neoliberais. Aqui no Brasil, por exemplo, nove dos principais meios de comunicação pertencem a cinco famílias neoliberais, que financiam golpes com informações repletas de mensagens subliminares de ódio contra a esquerda política. Essas mensagens são machistas, racistas, fascistas e difamatórias, sem provas, transformando o "analfabeto funcional" no "idiota midiático", derivado do termo "coxinha" (aquela pessoa que reclama sem saber por quê, se intitula sem partido, dono da verdade absoluta e defende o conservadorismo extremo da classe rica, sem perceber que é pobre).
Sinta vergonha dos Estados Unidos
Por isso, meus caros leitores, reflitam e sintam vergonha ao ver ou usar um boné, camiseta ou qualquer outro objeto ilustrando a bandeira norte-americana (até porque sua bandeira é a do Brasil, use-a mais no seu dia a dia). Ou você vai continuar se passando por ignorante e gado no curral eleitoral do assassino capitalista "Tio Sam"? Lembre-se de que o "capitalismo selvagem" existe e é pregado como solução absoluta de problemas, mesmo que, para isso, você seja a mercadoria de consumo material ou da morte.
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Regimes patrocinados pela CIA
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Imagem: Abd Doumany/AFP
O 11 de Setembro Chileno, dia em que o governo democrático do presidente Salvador Allende foi deposto, é um exemplo da truculência das forças do atraso. Essa data não pode se repetir em nenhum país do nosso continente. O golpe comandado pelo general Augusto Pinochet teve como resultado o início de uma sanguinária e violenta ditadura militar, que assassinou mais de 30 mil pessoas. Golpe que contou com o apoio do governo norte-americano.
Tenho pelo Chile um carinho todo especial. Na época do golpe do 11 de setembro o Chile era o país latino-americano com maior estabilidade político, uma democracia, sempre aberto a receber os perseguidos políticos do nosso continente. Aqui mesmo do RN esteve por lá entre outros o nosso querido Rubens Lemos e sua família. Grande parte da intelectualidade brasileira, perseguida pelos golpistas de 1964, se refugiou no Chile.
Sempre no 11 de setembro relembro essa data. Este ano, (2012), fui conhecer a capital chilena, ver de perto o seu povo, conversar com os camaradas do Partido Comunista do Chile, saber como andam as coisas por lá. Foi uma excelente viagem. A capital chilena e as cidades de Valparaiso e Vina del Mar são belas, agradáveis e o seu povo muito hospitaleiro. Valeu a pena conhecer a terra de Neruda e de Gabriela Mistral.
11 de setembro
Revi, hoje, o filme Chove sobre Santiago, dirigido por Helvio Soto, 1975, uma produção Franco/Búlgaro. Filme que merecia ser levado as salas de aula e exibido nos principais canais de televisão. Reproduzo uma sinopse sobre ele, que diz:
“Filme sobre o golpe militar no Chile em 1973. Direção de Helvio Soto, 1975. O filme retrata a preparação e o momento do golpe do 11 de setembro, quando o governo de Salvador Allende, estando totalmente isolado na área militar, é derrubado. Allende, vitorioso nas eleições presidenciais de 1970 assume o governo, mas não o poder, pois o aparelho de Estado e a organização burocrático-militar é mantido intacta pelas forças reacionárias e elas não aceitam as mudanças que o governo Allende iniciou com o seu governo, beneficiando as camadas populares, era a Unidade Popular implementando as reformas de base no Chile e isso feria os interesses econômicos dos grandes grupos empresarias do país e do imperialismo norte-americano. Estes desencadeiam sabotagens, boicotes, gerando desabastecimento de gêneros de primeira necessidade para a população com o objetivo de criar um clima de crise, com isso desestabilizar o governo Allende”.
Nas palavras do Embaixador dos Estados Unidos em Santiago, E. Korry, a Eduardo Frei, em carta de outubro de 1970, ele diz:
"Deve saber que não permitiremos que chegue ao Chile um parafuso, nem uma porca... Enquanto Allende permanecer no poder, faremos tudo ao nosso alcance para condenar o Chile e os chilenos às maiores privações e misérias..."
Portanto, estava em preparação o golpe de Estado consumado em 11 de setembro de 1973, na operação sob o nome de “Chove Sobre Santiago”, executada pelas forças reacionárias do Chile, que teve como ponta de lança as Forças Armadas sob o comando do general Pinochet e que contou com o apoio direto da CIA, do governo dos EUA e também dos governos ditatoriais da América Latina, associados, depois, com o imperialismo norte-americano na "Operação Condor". O aparelho militar-policial do Estado chileno realizou um dos maiores banhos de sangue contra um povo nas últimas décadas na América Latina, o pior, tudo em nome da “democracia”. O próximo 11 de setembro de 2013 completa 40 anos desse famigerado golpe na democracia chilena, momento oportuno para realizarmos (Uern) um seminário sobre, A América Latina e o seu futuro.
Texto: Antonio Capistrano - ex-reitor da UERN
A campanha eleitoral em Iguatu começa repleta de ofertas e promessas às lideranças para serem candidatos e reforçarem a campanha de um nome à prefeitura. As ofertas vão desde cargos e benefícios a longo prazo, até outros acordos que só quem negociou sabe. Engana-se quem acha que a maioria dos candidatos e apoios se dá por acreditar ou por amor.
Recebemos uma informação de uma fonte que preferimos manter anônima, de que os candidatos a prefeito estão pessoalmente conversando, na calada da noite, com vários candidatos a vereadores de outras campanhas. A barganha, só os que já estão se preparando para mudar de lado, não oficialmente, sabem o preço que colocaram.
A campanha do tucano/bolsonarista, Roberto Filho (PSDB), já teve uma baixa de candidaturas não oficial, e outro candidato está quase abandonando o barco também. As conversas dos candidatos com Agenor e Ilo resultaram nessas baixas. Os nomes não foram citados, e, segundo a fonte, eles mesmos vão anunciar publicamente no momento certo. Até lá, a campanha segue normalmente, como se nenhuma conversa tivesse acontecido.
Após o debate na Unific, Roberto Filho entrou em queda livre
A falta de conhecimento político das necessidades do povo iguatuense, somada à denúncia feita pelo candidato Augusto Correia (Mobiliza) durante o debate da Unific, ocorrido no último dia 19/08, de que a mãe de Roberto Filho recebia uma pensão dos cofres municipais já considerada irregular pelo STF, deixou Roberto sem resposta sobre o assunto e atingiu diretamente sua campanha. Sondagens já mostram que o nome de Roberto, após o debate, apresenta tendência de queda na positividade junto ao eleitorado.
No sábado, 24/08, será inaugurado o comitê de Roberto Filho. A pergunta é: será que ele já sabe quem são os nomes que estão deixando de lhe apoiar? Eles estarão presentes na inauguração do comitê?
Uma coisa é certa: Agenor deve estar espionando a estratégia de todas as campanhas, como fez na campanha de Sá em 2003, sendo descoberto apenas quando uma secretaria foi presenteada ao traidor, mesmo ele não entendendo do que se tratava a pasta.
O povo de Iguatu precisa aprender a votar nestas eleições e analisar melhor os candidatos. O jogo sujo por trás das cortinas está apenas começando.