Política
Após o afastamento do prefeito Ednaldo Lavor (PSD) e do seu vice, Franklin Bezerra (PSDB), a cidade de Iguatu vive o clima de nova eleição e nomes da politica local começam a aparecer como opção e o PT surge com nome forte.
O Partido dos Trabalhadores de Iguatu, emitiu nota na manhã dessa terça-feira, 08 de novembro, sem citar nomes, informou ao povo iguatuense que em virtude da situação politica na cidade, se prepara para ter candidatura própria, se confirmada a eleição suplementar que pode acontecer na metade de janeiro de 2023.
O nome do PT de Iguatu, deve ser o do empresário Sá Vilarouca, que tem aparecido espontaneamente na sociedade iguatuense como uma opção, nome apoiado inclusive por grupos rivais historicos da políticos na cidade, que não possuem nomes de expressão popular para entrar na disputa.
O nome do Sá sendo confirmado como pré-candidato, o trio Lula, Camilo e Elmano devem embarcar na campanha do petista.
NOTA DA EXECUTIVA MUNICIPAL A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores – PT de Iguatu-Ce, realizou uma reunião no último sábado dia 05 de novembro de 2022 tendo como pauta: discutir a conjuntura política local. Após debatermos a respeito do cenário político no município chegamos à conclusão que o PT reúne as condições efetivas para discutir com a população o futuro do nosso município. Portanto, nesta reunião à Executiva Municipal deliberou que o partido terá candidatura própria para disputar o próximo pleito eleitoral para o poder Executivo (prefeito/a) no município. Esse pleito poderá ocorrer nos próximos meses tendo em vista a possibilidade de uma eleição suplementar ou ser em 2024. Ressaltamos a importância que o PT dá as disputas eleitorais e nesse sentido, o partido disputará a próxima eleição no município de Iguatu. Iguatu-Ce, 08 de novembro de 2022. EXECUTIVA MUNICIPAL Acesse o Facebook do PT: www.acebook.com/ptiguatu PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT
Diretório Municipal de Iguatu
PARTIDO DOS TRABALHADORES
IGUATU-CE
Serviço:
Na noite de 25/08, os ex-presidente e atual candidato líder nas pesquisas para as eleições presidenciais no Brasil de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve em entrevista no Jornal Nacional da TV Globo. Os apresentadores do telejornal, Willian Bonner e Renata Vasconcelos, realizaram perguntas dos principais interesses do eleitorado como: corrupção, economia, articulação politica, agronegócio e continuidade de investimento no país.
Bonner perguntou na primeira oportunidade sobre corrupção e como Lula em um eventual terceiro mandato evitaria que erros do passado se repetissem, o apresentador falou também sobre a Lava Jato e frisou na pergunta que Lula não deve nada a justiça.
O ex-presidente foi perfeito na sua resposta quando afirmou que em seus dois governos 2003 a 2006 e 2007 a 2010, foi criado vários mecanismos de combate a corrupção que foram sucateados e em alguns casos inutilizados pelo governo Bolsonaro, como o Portal da Transparência, Polícia Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), entre outros.
“Em meu governo fortalecemos a autonomia da Polícia Federal (PF), criamos vários mecanismos de combate a corrupção e eu nunca intervi na PF como acontece hoje, nunca mudei um delegado porque ele estava investigando um parente ou amigo meu e nunca usei decreto de 100 anos, para ser republicano eu preciso deixar a justiça investigar, condenar ou inocentar”, afirmou Lula.
Na sequência a pauta do JN foi economia, Lula lembou que ao assumir a presidência em 2002 pegou o país quebrado, com inflação de 14% e juros na casa dos dois dígitos, 14 milhões de desempregados, devendo 35 bi ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que visitava o Brasil todos os meses dando conselho sobre economia e lembrou que resolveu tudo, baixou a inflação para abaixo da meta de 4%, pagou o FMI e emprestou 15 bi a eles e o desemprego caiu porque foram criadas oportunidades para o povo.
“Não se justifica que mais de 70% da população esteja superendividada, principalmente as mulheres chefe de família, diferente do incompetente Bolsonaro que fala que vai manter o auxílio, mas no orçamento de 2023 ele não colocou e foi contra desde a época da pandemia do Covid19, queria destinar R$ 200,00, não aceito pelo congresso, depois ofereceu R$ 400,00 e depois de muita confusão o congresso nacional forçou a aprovação de R$ 600,00, e só garantiu dinheiro para o período eleitoral e os pagamentos vão só até o final do ano, mas eu vou manter o auxílio e trazer o pobre de volta ao PIB brasileiro.
Bonner tentou atrelar ao Lula o início da crise em 2015 do governo Dilma e Lula foi direto “Bonner quando você sair do JN vai entender o que é “rei morto, rei posto”, a Dilma fez um primeiro governo fantástico e no segundo teve que enfrentar a ira do derrotado Aécio Neves (PSDB) e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (MDB), que trabalhou contra a Dilma do inicio ao fim do seu mandato, diferente da época do presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que tinha o Michel Temer (MDB), que atuou para o governo na época não cair ou ter dificuldade em aprovar propostas. Se eu e o companheiro Geraldo Alckmin (PSB) chegarmos a sermos eleitos, vamos governar para o povo e para isso vamos precisar conversar com todos.
Lula afirma que Bolsonaro não manda em nada
Nesse momento a Renata perguntou ao Lula se ele iria negociar com o “centrão”, a resposta foi direta, vamos ter que conversar com todos, isso é fazer politica, o que não pode é termos um congresso eleito com pessoas que não tem responsabilidade nenhuma com o povo, “por isso meus amigos, votem com os candidatos que estão apoiando nossa chapa para termos a governabilidade necessária para fazer as mudanças que vamos fazer”.
O candidato enfatizou ainda que quando diz negociar com todos inclusive com o centrão, não significa ficar refém dele como Bolsonaro é hoje.
“Bolsonaro não manda em nada, quando os ministros precisam de algo do orçamento eles ligam para o presidente da câmara, Arthur Lira (PP), para pedir, já pensou numa coisa dessas?”.
A Renata sequenciou uma pergunta sobre o agronegócio, que segundo a repórter não apoia o Lula e ele respondeu lembrando que nenhum governo da história recente desse país fez mais pelo agronegócio que os governos do PT, existe alguns que não me apoiam por causa das politicas ambientais que criamos para proteger nossa biodiversidade que não deve ser desmatada e sim estudada para criar oportunidade e emprego para o povo brasileiro. Renata insiste na pergunta falando que o agronegócio quer proteger o meio ambiente também e Lula afirma, claro que sim, inclusive os que me apoiam são produtores sérios que exportam seus produtos e sabem da importância de preservar as águas e as matas para manterem a qualidade dos seus produtos, mas existe uma parte que quer queimar e desmatar”.
Para encerra Lula agradeceu aos repórteres pela entrevista e afirmou que juntamente com Alckmin vão mudar e preparar o Brasil para o futuro próximo e próspero e com oportunidades para todos.
“Eu não gosto de dizer que vou ganhar para governar, eu vou ganhar para cuidar do povo”, prometeu Lula.
Bolsonaro segue fazendo aglomeração e fotos em suas férias e tem se mostrado sem nenhuma preocupação com o que ocorre nos alagamentos da Bahia
Infelizmente a falta de empatia supera a falta de comando do presidente Jair Bolsonaro (PL). De férias nesse final de semana Bolsonaro não atua como estadista para ajudar a amenizar os efeitos do caos que vive a região sul da Bahia por conta do excesso das chuvas fortes que acontecem desde novembro na região.
Até o momento são 116 áreas atingidas, 100 municípios em estado de emergência, 24 mortes e mais de 400 mil pessoas estão desabrigadas, sem comida e água potável para beber.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), tem noticiado várias iniciativas com a infraestrutura do próprio estado e tem reclamado publicamente da falta de apoio federal que só começou a cegar no dia 28. Segundo Rui o presidente Bolsonaro esteve bem no início das chuvas visitando o estado e trouxe muitos problemas e conflitos que rendeu agressões e promessas de ajuda não realizadas.
"Este é o maior desastre já ocorrido na história da Bahia", afirma Rui Costa.
Ministros fazendo palanque na Bahia
Desembarcaram no sul da Bahia os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; da Cidadania, João Roma; da Saúde, Marcelo Queiroga; da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, prometeram ajuda, mas com um palanque montado não pouparam críticas ao estado da Bahia.
Na terça-feira, 28/12, o governo federal noticiou que repassaria o valor de R$ 200 milhões para as ações de enfrentamento às consequências causadas pela chuva na Bahia. Mas a união chamou a atenção que o dinheiro pertence a outras regiões e não pode ser usado único e exclusivo na Bahia, ou seja, Bolsonaro e seus ministros mentiram ao dizer que ajudariam. O senador Jaques Wagner (PT-BA), presidente da Comissão do Meio Ambiente no Senado e que está à frente da força-tarefa junto com o governador do estado, Rui Castro, alertou que o valor é insuficiente para todos os estragos.
Wagner não descarta a possibilidade de convocação de emergência para uma votação de projeto de lei ou medida provisória para destinar auxílio às vítimas das chuvas na Bahia. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa, já sinalizou que sim.
O que já chegou de ajuda
Os demais estados do nordeste tem enviado bombeiros socorristas, viaturas, água e alimentos. Artistas tem feito vaquinha e utilizado a sua imagem para coletar doações financeiras. O ministério da saúde somente ontem, 28, destinou médicos socorristas e o exército começa a enviar tropas.
Faça sua doação!
A conta bancária do Banco do Brasil tem como número de agência 3832-6 (setor público) e conta 993.602-5, identificada como BA Estado Solidário.
Para depósitos via PIX, os doadores devem usar o CNPJ da Sudec – Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado: 13.420.302/0001-60
Fonte dos Dados: Site do Governo do Estado da Bahia
As férias de Bolsonaro
Desde o dia, 27, Bolsonaro esta de férias em São Francisco do Sul, no litoral catarinense, para passar o período do réveillon. A ida dele à região se dá em meio à tragédia registrada na Bahia ao qual o mesmo demonstra em várias entrevistas não se preocupar muito com a tragédia na Bahia.
“Espero que eu não tenha que retornar antes”, afirmou em vídeo divulgado pelo portal santa-catarinense ND Mais, enquanto conversava com algumas pessoas na praia. Na terça-feira, 28, Bolsonaro foi passear de moto aquática.
A ausência do presidente nesse caso tem movimentado os bastidores da politica em Brasília e aliados tem reclamado que isso vai afetar publicamente as eleições do ano que vem. Deputados Federais da Bahia tem se reuniram com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para antecipar a liberação de ajuda.
“É uma completa inversão de prioridades. Enquanto mais de 400 mil pessoas são atingidas por essa tragédia, ele está pescando. Chega a ser cruel. É a marca da crueldade, da completa falta de sensibilidade com o problema do outro. Não é porque o governador da Bahia é de outro partido que ele deveria agir assim”, desabafa a deputada, Alice Portugal (PCdoB-BA), ao mencionar a conhecida animosidade política entre Bolsonaro e o governador Rui Costa (PT).
O líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), em entrevista a UOL, fez de pouca gravidade a situação da Bahia e disse que “o governo federal já está presente” na região por ter enviado três ministros e uma tropa das Forças Armadas.
“Essa é a característica do governo Bolsonaro: não está preocupado com as pessoas, com o cidadão, a cidadã. E nós que estamos na política temos que ter essa responsabilidade. Um momento como este não é de festa, não é momento de comemorar nada. É o momento de ser solidário. Isso Bolsonaro não é, então, não é surpresa pra mim ele viajar pra Santa Catarina”, reage o deputado Valmir Assunção (PT-BA).
A doença do ódio no Brasil foi comemorada com o roubo do verde e amarelo para vestir o fascismo de patriotismo entreguista e genocida.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu o 7 de setembro mais vergonhoso da história do Brasil. A data que sempre é lembrada como momento de valorização dos símbolos nacionais, do seu povo e da constituição, foi usado nesse 2021 para exaltar e fantasiar o fascismo como sendo a solução política para a forma deprimente e incompetente que o governo Bolsonaro gerencia o Brasil.
O aproveitamento ao 7 de setembro foi tão mesquinho que dividiu parte do seu povo que passou o dia de guerra nas redes sociais e pelas ruas do Brasil, com tentativas de negacionistas bolsonaristas de invadir órgãos públicos como foi o Ministério da Saúde, que segundo os próprios loucos invasores, "para quebrar vacinas" e do Supremo Tribunal Federal (STF) que sofreu mais de 20 tentativas.
Nas ruas do país a população enganada vestida com o roubado verde e amarelo, defendendo símbolos do império e pautas de ódio de cunho fascistas como o fim das politicas sociais, tipo o Bolsa Família, do Sistema Único de Saúde (SUS), educação básica, média e superior gratuita, volta do Ai5, prisão e morte de ministros do STF, fechamento da Câmara e do Senado Federal, privatização da Petrobras, banco do Brasil, Caixa Econômica e dos correios.
Para encerra o dia o presidente Bolsonaro fez discursos criminosos e golpistas em Brasília e Rio de Janeiro, incentivando a violência da população junto aos poderes da república. Toda a quebradeira registrada no 7 de setembro foi protagonizada com antecedência em vídeos de ameaças e premiação financeira para quem matar um dos ministros do STF postados em redes sociais e grupos de mensageiros como Whatsapp, Telegram e Signal.
Tudo isso aconteceu e tem acontecido com as pessoas que pensam e questionam a falta de capacidade de Bolsonaro de administrar o Brasil que ele quebrou em menos de três anos e a confirmação é o sofrimento do povo com a volta da inflação, com a alta e descontrole dos combustíveis, alta da energia e volta do racionamento e apagão por falta de planejamento, com 14 milhões de desempregados, com 20% da população passando fome, com 60% da população comendo muito ruim, criminalização dos trabalhadores, uma politica econômica desastrosa que fechou uma multinacional no país a cada três meses e sucateou a indústria nacional.
Grito dos Excluídos e Fora Bolsonaro
No dia 7 aconteceu paralelamente ao atos golpistas e antidemocrático o “Grito dos Excluídos” que é realizado anualmente pela Igreja Católicas e movimentos sociais que foi acompanhado de um “Fora Bolsonaro” durante o dia e a noite um panelaço em todas as capitais do Brasil.
Câmara e Senado reagem de forma passiva
A quarta-feira, 08/09, amanheceu com o mercado financeiro fugindo do Brasil que resultou na baixa da bolsa de valores e alta do dólar que deve seguir sem controle e junto a alta dos combustíveis e dos seus derivados a qualquer momento.
O primeiro a se pronunciar em uma fala tímida, mas repleta de afirmações de não pactuar com discurso golpista e antidemocrático, foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"É hora de dar um basta a essa escalada, em um infinito looping negativo", afirmou, dizendo também que "bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade".
"Vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania."
O presidente do senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cancelou toda a agenda do senado até semana que vem e disse que o Brasil vive um momento delicado e que só o dialogo pode promover o equilíbrio da república novamente.
"Nós vivemos em um país em crise. Uma crise real. De fome e de miséria que bate à porta dos brasileiros, sacrificando a dignidade das pessoas. De inflação com a perda do poder de compra dos brasileiros, as coisas estão mais caras. A crise do desemprego, a crise energética, a crise hídrica. Uma pandemia que entristeceu muito o país (...) A solução não está no autoritarismo, não está nos arroubos antidemocráticos, não está em questionar a democracia. A solução está na maturidade política dos poderes constituídos de buscar convergências para aquilo que interessa aos brasileiros."
STF reage de forma dura
“ninguém, ninguém fechará essa corte”.
Ele respondeu às ameaças de Bolsonaro de descumprir decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, Fux alertou que, se o presidente da República realmente ignorar medidas impostas contra ele e a União, estará cometendo “crime de responsabilidade e que o destino é impeachment”.
O presidente do Supremo disse ainda que a Corte não tolerará “ameaças às autoridades e suas decisões”.
Fux elogiou o trabalho dos militares e da segurança que evitaram várias tentativas de depredação do STF e defendeu as liberdades de reunião e expressão, mas alertou para o discurso de “falsos profetas”.
Até quando o povo brasileiro vai aguentar o governo Bolsonaro que não tem compromisso nenhum com o país? E você o que acha de tudo isso?
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Pouco mais de 15 dias circula nas redes sociais o boato de que o deputado Agenor Neto (MDB) se filiaria ao Partido dos Trabalhadores (PT) de Iguatu para disputar as eleições de 2022. A conversa ganhou força nas redes sociais na última sexta-feira, 20/08, após partidários do prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD), intensificarem uma imagem/montagem de Agenor vestindo uma camiseta vermelha com a estrela do PT. A repercussão da imagem falsa gerou uma grande conversa na cidade, que se somou a uma especulação divulgada na imprensa sensacionalista cearense, que tentou tirar proveito da visita do ex-presidente Lula ao Ceará, que ocorreu no período de 20 a 23/08.
Nosso blog procurou o presidente do PT de Iguatu, Claudemir Brito da Silva, e o presidente do PT Ceará, Antônio Filho, conhecido como Conin, e ambos confirmaram ser inexistente a história de Agenor no PT.
A disputa pelo palanque de Lula em Iguatu
Existe uma disputa nos bastidores da política iguatuense entre os grupos de Agenor e Ednaldo pelo palanque de Lula. Afinal, o ex-presidente Lula tem uma preferência eleitoral no município acima de 90%, e acompanhar o PT nas eleições de 2022 facilitaria a decolagem de muitos candidatos já pré-lançados no Iguatu, como candidatos a deputado federal. No entanto, os planos do PT de Iguatu estão alinhados com a política traçada pelo diretório estadual do PT Ceará, que prioriza apoiar candidaturas próprias. No centro-sul, o nome do empresário Sá Vilarouca para a Assembleia Legislativa está sendo projetado.
A nota do PT
O partido em Iguatu publicou uma nota esclarecendo que é falso o boato da filiação do deputado Agenor Neto à sigla, e que o PT sempre estará à disposição para debater projetos que possibilitem o melhor desenvolvimento para o município de Iguatu.
Leia abaixo a nota da integra:
Diante dos boatos e comentários postados nas redes sociais a respeito de possível filiação do Dep. Estadual Agenor Neto (MDB) ao Partido dos Trabalhadores, o Diretório Municipal vem a público esclarecer que não há discussão em curso no âmbito municipal, assim como também não está havendo esse debate no Diretório Estadual. Informações confirmadas por dirigentes da Executiva Estadual nos respaldam a afirmar que os referidos boatos são especulações.
Ressaltamos que o Partido dos Trabalhadores mantém sua política de campanha de filiação permanente, porém, vimos reiterar que o Diretório Municipal tem posição contrária à possível filiação do citado parlamentar. Portanto, o Diretório Municipal sempre estará a disposição para debater projetos que possibilitem o melhor desenvolvimento para o município de Iguatu, e na nossa avaliação a filiação do citado não é positiva para o partido. Sendo assim, ressaltamos que as postagens nas redes sociais são especulações sem fundamento algum.
Claudemir Brito da Silva
Presidente do Diretório Municipal
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu na última terça, 17/08, a monetização de canais bolsonaristas que lucravam com vídeos que exploram informações falsas ou tiradas do contexto, como no caso da urna eletrônica. Por supostamente revelar informações “secretas e bombásticas”, atraem o interesse de milhões de pessoas. Na verdade as informações são falsas, e servem para mobilizar a base bolsonarista em torno de mentiras e ataques democráticos, além do lucro que esses canais recebem com essa tática.
O bloqueio foi ordenado pelo ministro do TSE, Luis Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral. O dinheiro bloqueado seria pago pelas redes sociais a canais, páginas e sites bolsonaristas que são investigados por criarem e propagarem fake news em apoio a desinformação criada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contra o sistema de votação brasileiro.
Só no YouTube, os 14 canais atingidos pelo despacho podem gerar até US$ 2,9 milhões por ano em receitas - cerca de R$ 15 milhões.
A Policia Federal (PF) identificou uma esquema criminosa que, segundo as investigações, transformou em negócio lucrativo a divulgação de mentiras sobre as urnas.
A PF analisou o inquérito do TSE que apura os ataques sem provas feitos pelo presidente Jair Bolsonaro de que há fraudes nas eleições. Um desses ataques ocorreu numa live ao lado do ministro da Justiça, Anderson Torres. Bolsonaro também já ameaçou a democracia com a não realizar das eleições de 2022.
"Os investigados têm questionado as instituições sem qualquer respaldo concreto, colocar em dúvida a segurança e a confiabilidade das urnas eletrônicas, atacar a imagem da Justiça Eleitoral - minando a democracia e a confiança da população nas instituições, o pode Judiciário não pode ser leniente quando a desestabilização da democracia e das instituições vem sendo recorrentemente feita, valendo-se de práticas ilícitas”, disse Luis Felipe Salomão.
Página canceladas da monetização
Entre as páginas que não poderão mais receber valores das empresas que administram as redes sociais estão os canais Jornal da Cidade, Folha Política, TáOquei e Terça Livre, a página Nas Ruas e o perfil do blogueiro Oswaldo Eustáquio. A ordem limita a monetização de conteúdos em plataformas como YouTube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook, Kwai e TikTok. A medida já começou a valer, e todos os ganhos obtidos pelos acusados serão repassados para uma conta da Corte Eleitoral.