Política
O ex-prefeito de Iguatu e ex-secretário Executivo da secretaria de Recursos Hídricos (SRH) do Governo do Ceará, Aderilo Alcântara (sem partido), pode ser um possível vice em umas das chapas que devem animar a disputa em 2020.
Essa informação que chegou ao nosso conhecimento mostra como o cenário das eleições municipais do ano que vem já estão sendo articuladas.
O atual prefeito Ednaldo Lavor (PSD), já anunciou suas intenções de partir para sua reeleição e o grupo da ex-deputada estadual, Mirian Sobreira (PSB), não apresentou nome, pelo menos ainda, para a disputado ano que vem.
No caso do Aderilo em especial, o mesmo é até bem visto como político, isso por conta da boa pessoa que é, sua história centrada na câmara reforça essa imagem, mas o eleitorado do boca miúda fica se perguntando em que momento ele deve dar uma guinada para sua independência política, já que seu mandato como prefeito foi desconstruído pela presença do deputado Agenor Neto (MDB) que sempre deixou propositalmente a entender para a população iguatuense “quem manda aqui sou eu”. Essa ocupação de território que o deputado promoveu rachou a base da administração, levou a bancada governista que era maioria para a minoria na Câmara de Vereadores e seguiu com muito bate-boca politico desarticulado até o fim do mandato do Aderilo.
A possibilidade de independência de Aderilo do grupo do deputado vem sendo cogitada por apoiadores, amigos e formadores de opinião do Iguatu desde a metade do seu mandato como prefeito (momento que sua administração atingiu seu ponto mais crítico por conta das intervenções do deputado) e até hoje isso não aconteceu, caso isso se concretizasse Alcântara poderia atuar politicamente mais articulado, já que seria um cenário diferente e positivo a conciliações com as demais forças políticas que se afastaram dele por conta da sua permanência no grupo derrotado nas últimas eleições.
Para 2020 respirar novos desafios com doses de liberdade em um mandato de vereador, talvez fizesse mais bem para Aderilo que viver a possibilidade das amarras de ser vice numa chapa com o deputado da “Casa Grande lá do alto clero do cocobó".
Você ainda está indignado com a reforma da previdência ou trabalhista? Pensar assim significa que você é um cidadão politizado e preocupado com o seu futuro, dos seus filhos, netos e do Brasil em si, acredite, estamos nos mesmo barco, triste situação é de quem é assalariado e tem carteira assinada e bate palmas sem ter noção que os couros dele (como na obra de Ariano Suassuna - O auto da compadecida, a diferença é que o acordo é cortar não só uma tira de coura das costa dele, mas todo o couro com sangue que conseguir tirar) é moeda de troca de gente que só se preocupa com o bem estar do trabalhador se atrapalhar a geração do lucro que garanta o luxo.
Infelizmente a agenda da extrema direita que comanda o Brasil hoje sem qualquer tipo de escrúpulos é perversa e encantadora de alienados que nunca se quer tiveram a curiosidade de saber o que é a “mais valia”, pior, agridem quem quer que seja para manter uma mentira como verdade.
A tal reforma trabalhista do governo golpista de Michel Temer tirou direitos conquistados com muito debate e sangue derramado, reforma essa que prometeu otimizar a quantidade de desempregados no Brasil que desde 2016 passou de 7 milhões para 11 milhões em 2018 e até junho de 2019 esse montante passou dos 13,3 milhões de desempregados, situação que só confirma que a reforma que prometia salvar a família brasileira, pelo menos na boca do político amigo do patrão, não funcionou, nem com os números camuflados com o trabalho (escravo) intermitente, aquele que o trabalhador vai somente no dia que o patrão precisa e paga R$ R$ 33,27 por dia, acredite se quiser, esse valor com a carteira assinada, sem direitos, esse foi o primeiro golpe para fragilizar o trabalhador que na lógica do capital deve permanecer pobre, já que a exploração e abuso virou moeda de chantagem do empregador com o empregado e os números de denúncias desses abusos/assédio segundo monitoramento da OIT passou de 52% em 2016 para 77% em 2019 na justiça, publico princial dos atques são mulher e jovens, mas nem adianta reclamar, o Ministério e as delegacias do Trabalho foram os primeiros que acabaram no governo Bolsonaro, afinal, Temer fez a primeira parte do plano e Bolsonaro bem consciente canetou com a sua BIC o resto.
Na trágica quarta-feira, 10 de junho, a terceira parte do plano de controle para escravizar até o fim da vida foi iniciado, Bolsonaro se junta com 379 representantes do povo para aprovar a Reforma da Previdência que em tese acabar com a aposentadoria dos assalariados que já vivem na linha da pobreza, ou você iludido acha que a reforma proposta e aprovada envolve as pessoas que ganham acima de 4 mil reais? O alvo dessa reforma foi o mais cruel possível, e os que batem palmas para esse tipo de reforma é gente que está perdida no mundo ou é um ser humano sem caráter, incapaz de sentir qualquer tipo de empatia com o próximo ou é rico e vai lucrar roubando dinheiro de trabalhador, porque o sonho do empresário burro é deixar de pagar os direitos trabalhista e 13º dos empregados, isso porque na cabeça analfabeta funcional dele tem esses direitos como “roubam ele”. Eu com minhas limitações de acreditar que possa existir pessoas assim, aí vejo com meus próprios olhos um amigo bodegueiro de uma periferia de Iguatu festejar o corte dos Programas Bolsa Família e Mais Médicos, juro que fiquei tentando entender como ele poderia sentir esse tipo de alegria, já que sua bodega era o local onde as famílias do Bolsa Família faziam suas comprar de casa, “como se ele tivesse agradecendo o carrasco que vai guilhotinar sua cabeça”. O mesmo empresário tem um filho que faz tratamento de Hemodiálise e todo o sofrimento que convive com o tratamento não o comoveu em nada com o bem-estar de seus amigos, vizinhos e parentes, afinal o mito Bolsonaro disse que o caminho é eliminar as regalias, o problema é que o corte está sendo feito na classe pobre e já desassistida pela república do golpe.
A pergunta é, onde o iludido do mito, o perdido no mundo e o bodegueiro acham que vão parar?
E você?
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, fez uma jogada de mestre que dribla todo o amparato da justiça golpista que vem sofrendo (mesma perseguição que Moro e o restante da máfia do judiciário fazem a Lula).
Cristina vem trazendo os holofotes de dias melhores para o hermanos que tem a correspondido positivamente, no dia 08 de maio, ela lançou seu livro Sinceramente na Feira do Livro de Buenos Aires, evento que consolidou seu favoritismo a disputa presidencial e contou com um forte apoio popular, de renomados artistas, mesmo com muita chuva e ameaças de dois atentados a bomba, Cristina seguiu com sucesso o lançamento do livro sem tocar no assunto eleições, até porque na data ainda faltavam 44 dias para encerrar as inscrições dos pretensos candidatos.
Após 15 dias Cristina se manifesta e dá o golpe no golpe para manter a democracia na Argentina e indicou Alberto Fernández, que havia sido chefe de gabinete e amigo íntimo do ex-presidente, Néstor Kirchner, crítico da política de Cristina e agora faz parte do Kirchnerismo e da chapa “Frente de Todos” tendo ela como vice, jogada que garante favoritismo disparado na disputa presidencial, se eleita, garante a Cristina a presidência automática do Senado que deve favorece o presidente uma melhor movimentação política.
“Nós, líderes, devemos deixar a vaidade de lado. Eu estou disposta a ajudar a partir de um lugar onde possa ser mais útil”, disse Cristina em uma postagem em seu twitter.
O governo falido da direita de Mauricio Macri não tem conseguido emplacar nenhuma iniciativa que melhore as pesquisas e jornais de todo o país dão destaque a Cristina, mesmo o governo gastando absurdos de dinheiro público com publicidade.
Macri (foto acima) anunciou sua candidatura com um candidato a vice-presidente que também surpreendeu com a escolha do peronista Miguel Angel Pichetto. O partido do Macri sempre se destacou ao criticar duramente o peronismo, junto com seus seguidores, e Pichetto foi, durante 18 anos, o chefe do bloco Justicialista (peronista) no Senado até sua renúncia em 11 de junho e é visto como um sujeito sem carisma que incentiva a mão dura com rasgos xenófobos e misóginos, é considerado pelo peronismo como um traidor.
Na tarde dessa terça-feira, 02/07, o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esteve em audiência com o plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para esclarecer as acusações de parcialidade e conluio de "juiz e acusação" para combinar as sentenças dos acusados na operação Lava-jato, que vem sendo divulgadas pela serie de reportagens entituladas de Vaza Jato do portal The Intercept Brasil do jornalista estadunidense, Glenn Greenwald.
Os deputados começaram perguntando ao ministro se era verdade todas as acusações que vem sendo nomeadas a ele, "é evidente e grave o atentado ao estado de direito que está explícito em toda a imprensa brasileira e mundial, se verdadeira, é algo abominável de todas as maneiras, apequena mais ainda as eleições presidenciais de 2018, porque mostra claramente um atentado à democracia e a harmonia entre os poderes da república", afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF), que encerrou perguntando, Lula está preso político e os banqueiros e doleiros do caso Banestado estão todos soltos e com dinheiro no bolso, estou errada Moro?
O deputado, Marcelo Fleixo (Psol-RJ), perguntou a Moro se ele havia trocado áudios de orientação ao então procurador federal que atuava na Lava-jato em Curitiba, Deltan Dallagnol? Moro não responde, o deputado questiona e sugere a CCJ convidar o procurador Deltan Dallagnol, para prestar esclarecimentos sobre as mensagens já que o ministro não leva os representantes do povo e sua própria imagem a sério.
Moro não responde aos deputados e repete frágil desculpa
Desde o início da sessão (15h) até o seu fim (22h), Moro não respondeu aos questionamentos dos parlamentares e repete o discurso de que não reconhece as conversas, "foi um hacker e deixei de usar o aplicativo Telegram, depois da notícia da suposta espionagem e influência Russa nas eleições dos Estados Unidos", repetiu o ministro.
Perseguição a imprensa
No meio da audiência o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), levou ao plenário uma denúncia feita pelo Blog “O Antagonista” que afirma que o ministro Moro ordenou a Polícia Federal a pedir ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), para investigar as movimentações financeiras do jornalista do The Intercept, Gleen Greenwald, "ministro isso é vergonhoso e criminoso usar o estado para aparelhar uma defesa dos seus próprios crimes", disse o deputado, que não obteve resposta do ministro que continuou se esquivando de todos os questionamentos dos parlamentares até o fim da audiência.
Momento que parlamentares destacaram a organização Freedom of the Press Foundation que emitiu nota, dizendo que o cerco do ministro “não é apenas um ataque ultrajante à liberdade de imprensa, mas um grosseiro abuso de poder”, acompanhada de alguns destaques no mundo como a notícia imensa da capa do maior jornal Frances, Le Monde, que estampa a frase “o agora ministro do presidente de extrema direita” como “herói caído da anticorrupção”.
Ao saber da nota da Freedom Of The Press e dos destques na imprensa mundial, Moro se mostrou tenso e não comentou a repercussão.
Ataque a defesa de Lula
Falar de Lula nitidamente incomoda Moro que ao ser questionado sobre a nulidade do processo contra o ex-presidente, desconversou e jogou para a plateia da extrema-direita; “É de se perguntar, realmente. Quem defende então Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Renato Duque", disse ele, incomodado os que defendem a anulação do processo por sua atuação em conluiou para perseguir e condenar Lula.
O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), pediu a Moro que apresentasse algum diálogo com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como prova de sua imparcialidade. O ministro rebateu Molon, disse que não estabeleceu relação com o advogado Cristiano Zanin Martins e aproveitou para deferir um ataque “Zanin tinha 'atitude beligerante'
Tumulto e fuga de Moro
Os deputados de situação tentaram tumultuar a audiência todo o tempo, quando os deputados perguntavam a Moro da veracidade das acusações, começa um coro no fundo do auditório de Moro é inocente. No início da sessão o deputado e presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), que coordenava a mesa falou que "parece a Escolinha do Professor Raimundo", e que iria ter que parar o momento por falta de maturidade de alguns colegas presentes.
A noite depois de muita conversa o deputado, Glauber Braga (Psol-RJ), pergunto ao Moro porque ele acha um crime dessa natureza tão natural, “você não confirma as mensagens, mas também não afirma”, e disse, "O senhor vai entrar para história como um juiz ladrão e corrompido que ganhou uma recompensa para fazer com que a democracia brasileira fosse atingida”. Na sequência começou um intenso bate-boca, a deputada Professora Marcivânia, que presidia a audiência no momento pediu um tempo e Moro aproveitou para sair do local ouvindo da maioria do plenário os gritos de ladrão e fujão.
Assista ao vídeo da fala do Glauber Braga a Moro
{youtube}tWUYE1USwog{/youtube}
“Não sei se é porque o paciente ou o réu é uma determinada pessoa, mas eu me lembro que aqui inúmeras vezes em circunstâncias análogas, quando houve uma lesão a esse direito fundamental que é o da participação do advogado em julgamento, inclusive com sustentação oral, com prévia intimação, quantos e quantos processos anulamos porque o advogado não foi intimado? Até esqueço quantos, tão grande foi o número”, disse o ministro do STF Ricardo Lewandowski, que votou pela liberdade de Lula.
Após votar a favor do primeiro pedido de liberdade do ex-presidente Lula, nesta terça-feira, 25/06, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu a entender, que, se fosse outro preso, o resultado da votação poderia ser outro. A Segunda Turma do STF negou a liberdade imediata de Lula em caráter liminar - a defesa pedia a soltura após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar a saída do ex-presidente da prisão. O outro Habeas Corpus, que pede a suspeição de Sérgio Moro, está previsto para ser julgado em agosto.
Na votação sobre o primeiro HC, impetrado após o STJ negar a liberdade de Lula, Gilmar e Lewandowski votaram a favor do Habeas Corpus. Cármen Lúcia, Edson Fachin e Celso de Mello foram contra.
Na primeira votação, os ministros do STF estavam pautando um recurso dos advogados do ex-presidente contra a decisão do ministro do STJ, Felix Fischer, que, no dia 23 de novembro do ano passado, rejeitou a absolvição de Lula. Na ocasião, a defesa da principal liderança popular do país havia destacado na que não houve aviso prévio e direito à sustentação oral.
A edição global do jornal El País destacou nesta quarta-feira (26) a prisão do membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína.
A edição explicou que "a prisão ocorreu quando a aeronave parou no aeroporto da capital da Andaluzia com destino a Tóquio para servir de avião de reserva para o presidente brasileiro, que viaja em outro avião para participar do G-20 realizada na capital japonesa. O Ministério da Defesa do Brasil emitiu uma nota confirmando a prisão dos militares por tráfico de drogas. Bolsonaro também lançou um tweet confirmando o evento".
Fontes da Guarda Civil detalham que a detecção da droga e a subsequente detenção do militar ocorreram quando os tripulantes e suas bagagens passaram o controle alfandegário obrigatório na chegada ao aeroporto de Sevilha. Após a sua detenção, o militar foi transferido para a sede do Comando da capital da Andaluzia, de onde passará na próxima quinta-feira uma acusação judicial acusada de um crime contra a saúde pública.
A prisão causou uma mudança nos planos de viagem de Bolsonaro. O avião presidencial, que deveria fazer escala em Sevilha para seguir caminho a Tóquio, teve sua rota alterada sem explicação oficial e o pouco será em Lisboa.
Não é a primeira vez que membros da FAB usam sua condição de militares para traficar drogas. Em abril, o Tribunal Superior Militar decretou a expulsão da corporação de um comandante pelo transporte de 33 quilos de cocaína numa aeronave militar que se dirigia à França com escala nas ilhas Canárias. Outros dois colegas do comandante já tinham perdido o posto por sua participação no caso, ocorrido em 1999. O comandante foi condenado a 16 anos da prisão por integrar “uma rede especializada no tráfico internacional de cocaína" com a ajuda de aviões da FAB.