Política
Na sessão de 04/05, da Câmara Municipal de Iguatu, uma das pautas votadas foi o projeto 026/2021 de autoria do vereador pastor, Rubenildo Cadeira (Republicanos), que dá título de cidadão iguatuense ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), cinco dos vereadores presentes negaram seu voto a proposta por entender que o momento é crítico, o presidente não encaminhou nenhuma melhoria para o município que só tem recebido o obrigatório dos cofres federal.
Votaram SIM:
- Rubenildo Cadeira;
- Zilfran;
- Pedro Lavor;
- Diego Felipe;
- Louro da Barra;
- Pedro Uchoa;
- Bandeira Junior;
- Alyson Berreto;
- João Lazaro.
Votaram NÃO:
- Sávio Sobreira;
- João Torres;
- Eudisvan;
- Marciano Baião;
- Lindovan.
Ausentes:
- Rafael Gadelha;
- Marconi filho.
Após votação a população iguatuense, movimentos sociais, agentes políticos nas redes sociais demonstraram toda a sua frustração com a preocupação dos vereadores com a cidade de Iguatu.
“Tantos problemas no Iguatu e os senhores vereadores usam uma sessão para deliberar um título de cidadania para agradar o ego de vereador bolsonarista sem serviço prestado, vergonha”, afirmou o mecânico de motos, José firmino.
“Absurdo e vergonhoso os vereadores de Iguatu que bateram de porta em porta, inclusive com discurso de ser do bem, falando mal de Bolsonaro pra enganar o povo e ganhar seu voto. Quando minha casa ficou um metro e meio debaixo d´água em abril por causa de política errada da gestão atual se esconderam todos”, disse a manicure, Marília Gomes, residente do bairro Areais II.
A pressão da população fez com que dois vereadores desistissem dos seus votos Bandeira Júnior e Alyson Berreto, que reconheceram o erro ao aceitar uma articulação por voto vinda de Rubenildo e que ambos protocolariam um requerimento para que a mesa diretora da câmara possa deliberar em plenário o pedido de revogação dos votos.
Leia as notas de Bandeira Junior AQUI e a do Alyson Berreto AQUI!
Em um áudio do vereador Zilfran que circula em grupos de whatsapp ele alega que votou favorável ao projeto por conta de um acordo entre os vereadores que nunca votaram não para um título de cidadania. Ele disse ainda que votou favorável ao título dado ao ex-presidente Lula e disse que era petista.
Escute o áudio de Zilfran:
O vereador em momento algum falou em canselar o voto como Bandeira e Alyson anunciaram.
Projeto Revogado
No inicio da tarde dessa quarta-feira, 05/05, os vereadores divulgaram o projeto 032/2021 para revogar o decreto 026/2021 de autoria do vereador Rubenildo Cadeira que dava título de cidadão ao presidente Jair Bolsonaro.
No Iguatu com o aumento das chuvas do período invernoso expôs uma situação constrangedora e de muitos prejuízos para os moradores da cidade. O problema de alagamentos em pontos conhecidos continuam os mesmo, no bairro Brasília, 13 de maio, cohabs, muitas ruas do centro comercial, alto do Jucá, perimetral na altura da Vila Centenário, mas o caso que tem chamado mais atenção sem dúvida é do bairro Areais II, local que foi recentemente loteado e hoje se encontra a mais de um metro submerso.
Os moradores do bairro areias tem feito denúncias de abandono em vídeos nas redes sociais de suas residências alagadas, reclamando que o alagamento se dá por conta de um grande supermercado feito onde seria uma lagoa que concentrava todas essas águas e escoava para outras próximas através de um sistema de lagoas que se encontram a maioria aterrada ou sem cuidados.
No inicio dessa semana o prefeito Ednaldo Lavor (PSD), postou uma nota com fotos publicitárias de uma reunião com parte dos secretários para pensar numa solução sobre o caso, mas a semana se passou e as iniciativas foram parciais e rotineiras como tem sido feito em anos anteriores.
A causa real dos alagamentos na região do Areias II não teve diagnóstico oficial, só existe muito silêncio e vídeo de água sendo escoada, mas de segunda, 12 até hoje quinta, 15/04, tem chovido bem todos os dias e a água ainda não baixou. Hoje a perimetral foi interrompida por moradores, assista o vídeo do Jornal A Praça repostado aqui!
Politicagem do Iguatu
A oposição tem acusado o prefeito Ednaldo de ter liberado a ocupação do terreno com a obra de um supermercadozão sem um estudo de impacto ambiental confiável, a obra fez um canal elevado a mais de 50 cm para desvio da água que simplesmente não escoa.
No inicio da crise partidários do prefeito postaram suas opiniões em redes sociais dizendo "comprou casa na lagoa sabendo", "a culpa é dos construtores que loteiam lagoa", "a culpa é de quem liberou os loteamentos", mas hoje se encontram em silêncio e quando falam é pra dizer que a culpa é da oposição.
Se sabe que existe uma grande briga nos bastidores políticos envolvendo prefeito e vereadores, as redes sociais seguem sendo usadas fortemente, de um lado os moradores com o seu sonho da casa própria demolido e do outro partidários e bajuladores comissionados sem um pingo de vergonha e sem a realidade de empatia que o momento exige.
Os iguatuenses querem saber, Afinal de contas a culpa vai ser de quem? Das chuvas? Do supermercadozão salvação dos empregos de Iguatu? De quem loteou? De quem deu a licença pra construir? Ou da oposição?
Infelizmente o bolsonarismo se tornou em umas das doenças mais letais para o povo brasileiro, maior até que os efeitos do coronavírus. A intolerância, ódio e ignorância brutal estão sendo tratadas como prioridades, em vez de um pouco de conforto do governo ao povo, se tem abandono, deboche, negacionismo e terra plana.
São 300 mil mortos por coronavírus (covid-19) no Brasil, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem dificultado muito as coisas para combater a pandemia, inicialmente tratou com discurso de gripizinha, a cada aumento no número de mortes junto vinha uma piada de quem deveria se solidariezar: “e daí”, “não sou coveiro”, “aí aí aí eu tô com covid”, “vão se vacinas na casa da mãe de vocês” e a mais recente foi “deixem de mimimi com Covid”. Os absurdos não param por aí, o sr presidente também faz campanha abertamente para o não uso de máscaras e da higienização com álcool em gel.
Em 18 de março de 2020 os efeitos da pandemia do coronavírus no Brasil se fez necessário realizar o “distanciamento social” com lockdown, que permitia somente a abertura dos serviços considerados indispensáveis (mercantis, farmácias, hospitais e segurança). Para manter a economia ativa e o povo com condições de se manter durante o período de limitações se fez necessário a criação do “Auxílio emergencial” que Bolsonaro dificultou até a suas aprovação na Lei de nº 13.982/2020, que fez o repasse de cinco parcelas de R$ 600,00 reais mensais a trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores individuais e também contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para as mulheres chefe de família o congresso garantiu o repasse de 1.200 reais que foi mantido durante toda a primeira fase do auxílio.
A primeira proposta vinda de Bolsonaro e do ministro da economia, Paulo Guedes, foi de R$ 200,00, mas a oposição disse não e se juntou com o centrão do Congresso Nacional e aprovou contra a vontade do presidente o valor de R$ 600,00. Com a continuidade da pandemia se fez necessário continuar pagando o auxílio que depois de muita confusão foi reduzido para mais quatro parcelas de R$ 300,00 e acabou em dezembro de 2020. Com a chegada forte da segunda onda do Covid no Brasil logo em janeiro se fez necessário voltar a fazer lockdown e pagar novamente a ajuda financeira, mas o governo novamente disse não e depois de muita confusão o governo bolsonaro prometeu pagar R$ 250,00 e aprovou R$ 150,00.
Aí você se pergunta, em uma pandemia de um vírus letal como o coronavírus como o trabalhador informal (que não vai poder vender na rua) vai conseguir se sustentar por 30 dias com 150,00 reais?
Para o presidente e os seus seguidores garantem que sim e se você disser que não é hostilizado com agressividade presencialmente e virtual.
1.2 trilhão para os bancos e 254,2 bi para o povo
Existe hoje no Brasil um forte ataque ao povo pobre, como diz o próprio Bolsonaro “o auxílio vai quebrar o país”, sendo que o custo previsto total é de 254,2 bilhões, investimento que volta para o governo em média 40% do valor em impostos.
O presidente diz isso, mas não dá um pio sobre o 1.2 trilhão de reais repassados para os bancos no começo da pandemia e que nenhum centavo desse dinheiro chegou a ser usado pelo povo brasileiro. É triste de ver como a capacidade de um candidato do “mercado financeiro” defender que a vida do povo não vale nada perante o capital.
A vacina do coronavírus
A única maneira de recuperar a economia, a vida normal e acabar com a pandemia no Brasil, seria vacinando toda a população, mas o presidente Bolsonaro segue até hoje negando e pregando ignorância sobre a eficacia das vacinas.
Em agosto de 2020 as empresas que desenvolvem as vacinas Sputnik V e Pfizer, procuraram o governo brasileiro para fechar um acordo de repasse de doses, mas infelizmente Bolsonaro ironizou e disse não, principalmente a vacina Russa Sputnik, que segundo divulgado pelo consórcio Russo de vacinas, o Brasil não comprou suas doses antecipadas depois de receber uma ordem do presidente Americano, Donald Trump de não comprar a Russa porque ela seria uma “vacina demoníaca”.
O novo escândalo agora depois da não compra das vacinas em 2020 está sendo o cancelado de compra dos kits de entubação, que é um dos itens indispensáveis para dar uma chance de sobreviver as vítimas do coronavírus, mas parece que essas necessidades junto com oxigênio não fazem parte da preocupação do governo federal com a pandemia.
Quando falamos que não existe preocupação de quem foi eleito para se preocupar e resolver, vamos lembra que em um ano foram quatro ministros, muito negacionismo e muita ignorância, os impactos da pandemia no Brasil cresceram absurdamente ao ponto de tornar o país o epicentro mundial do coronavírus, passamos dos 100 mil mortos para 200 mil em pouco mais de 90 dias e de 200 mil para quase 300 mil em menos de 30 dias.
Infelizmente a tragédia existe e não está sendo maior por conta dos esforços que os governadores do país tem feito para evitar o contagio e correndo mundo afora atrás de adquirir doses de vacina sem esperar o governo federal decidir o que fazer, até pela falta transparência das ações se faz necessário os governadores continuem se movimentando para tentar salvar o seu povo da pandemia.
Não acredite na empatia dos bolsonaristas
Na atual realidade que vivemos não é decente e nem humano deixar de usar mascara, de negar vacina, negar pandemia, tratar a morte com banalidade, desrespeitar a dor do outro, não doar alimentos, oxigênio e de ridicularizar os aplausos a todos os que estão na linha de frente como médicos, enfermeiros e etc.
Todo o horror que estamos vivendo não nos permite mais acreditar que os imbecis e os bolsonaristas tenham a capacidade de gostar do próximo e muito menos de sentir empatia com a perca do outro, não acredite quando ele “o bolsonarista” se congratular com sua perca, é mentira, pelo simples fato deles viverem a mesma realidade que nós e continuarem apoiando sem questionar uma politica genocida que vive de negar a pandemia, vacina, o uso da mascara e o lockdown.
O desejo de destruir a democracia para trazer uma ditadura militar a todo custo parece ser maior que o bem-estar do povo brasileiro e isso mostra o tamanho do esgoto que a fossa estourada do bolsonarismo está sujando a história e a reputação do Brasil mundo afora.
O vídeo dessa postagem é uma coletânea de momentos absurdos do governo Bolsonaro, que desde que assumiu a presidência do Brasil tem ultrapassado todos os limites de inoperância, o presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), tem ironizado e debochado de todos os efeitos, fases e números de mortes que a pandemia do coronavírus (Covid-19) tem registrado no país.
Hoje chegamos ao triste número de 200 mil mortos, sem plano de vacinação, sem agulha e sem seringas.
Até quando o povo brasileiro vai assistir esse genocídio da república de braços cruzados?
Estamos de luto pelo Brasil.
O filósofo espanhol, José Ortega y Gasset, a mais de noventa anos relatou suas angustias ao estudar a imbecilidade, seu trabalho se torna real nos dias de hoje no Brasil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Para Gasset o comportamento humano, a imbecilidade é consequência do desenvolvimento anormal da psique, condenando o indivíduo a uma eterna infância. Os imbecis são, portanto, pessoas de fácil sugestionabilidade, sendo que os mais paranoicos exercem grande influência sobre eles.
“Cada paranoico que se tem passado por profeta, inventor ou coisa parecida, tem sempre conseguido arrastar alguns imbecis na órbita do seu delírio”,afirma o professor e escritor, Enrico Altavilla.
O que preocupava o filósofo era a inserção desse elemento no corpo social, até porque não é novidade nenhuma a perspectiva de que a sociedade nada mais é que a união de viverem juntas na logica da conquistas dos interesses e para isso é preciso ter uma liderança que promova tal convivência.
Gasset dizia que a civilização só chegou a onde chegou no seu estado de desenvolvimento social, humano, científico, econômico e industrial, porque foi liderada por personalidades que respeitavam o conhecimento histórico, que nada mais é do que a soma de valores, princípios e saberes acumulados pelo humano em sua trajetória.
Vamos lembrar que os imbecis sempre existiram, e sempre foram muitos, nunca tiveram papel fundamental nenhum na sociedade e pra falar a verdade, eles sempre eram desprezados, até chegar o atual século XXI.
Estamos presenciando um momento único na história com os governos imbecilizados de Jair Bolsonaro, Donald Thump, Sebastián Piñera entre outros poucos, mas que tem chamado a atenção do mundo, principalmente pelo tratamento genocida que tem sido dado por eles a pandemia do coronavírus, que para todos é só uma "gripezinha", mas que já matou até a data de hoje, 05/01/2021, 1.855.872 pessoas.
Como disse o escritor indígena, Ailton Krenak, na publicação do portal Cabeça Livre "A missão do capitalismo é se livrar da metade da população do planeta", será que os imbecis que tem poder já estão executando essa missão?
O que diferencia os homens e os imbecis, é o espírito: para ele (Gasset), há categoria de homens e mulheres que se exigem muito e acumulam sobre si dificuldades, deveres e insegurança que o faz começam a “olhar o mundo com os olhos dilatados pela estranheza, pois todo mundo é estranho e maravilhoso para as pupilas abertas”.
Essas pessoas, explica o filosofo, constitui de um grupo em constante estado de alerta e negacionismo para os fenômenos do cotidiano: “todo aquele que se colocar diante da existência em uma atitude séria, e se fizer plenamente responsável por ela, sentirá insegurança que lhe incita a permanecer alerta”.
Por isso que o físico, Albert Einstein, dizia, “o mistério da vida me causa a mais forte emoção. É o sentimento que suscita a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece essa sensação, ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já é um morto-vivo e seus olhos cegaram”.
Destaca o filósofo que, durante a história da civilização ocidental, esse homem médio sempre foi maioria, sempre estava presente, mas completamente ausente da condução da vida pública. No entanto, ainda no século 20, externou preocupações sobre o papel, cada vez mais relevante, que esses imbecis passaram a exercer na sociedade.
Orgulhosamente descomprometidos com o conhecimento científico, cultural e social, mas paradoxalmente crentes de que tem pleno conhecimento sobre todos os temas que envolvam uma sociedade, o homem massa visará sempre impor a sua verdade: é o primeiro passo para o "estado de violência".
“A violência fascina os seres moralmente fracos”, advertiu Albert Einstein, para quem “o homem livre, criador e sensível modela o belo e exalta o sublime, ao passo que as massas continuam arrastadas por uma dança infernal de imbecilidade e de embrutecimento”.
Redes Sociais
O papel das redes sociais e da evolução dos meios de comunicação em massa, de notícias falsas e outros mecanismos de universalização da desinformação tiveram papel crucial para a convocatória de mais sujeitos imbecis da sociedade brasileira. Não há dúvida que o homem massa - cioso de suas verdades - encontrou mecanismo ideal de se conectar com outros homens massa, formando agora uma massa geral de homens que cultuam a violência, a ignorância, o não saber histórico e científico e o desapego a valores civilizatórios e decentes.
O escritor e filósofo italiano, Umberto Eco previu esse fenômeno: “as mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano a coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Ainda que suas “verdades”, sua violência e seus “valores” não sejam compartilhados por toda a sociedade, é de se reconhecer que exercem, hoje, forte influência nos destinos do País como o Brasil.
O imbecil não consegue evoluir, não consegue sentir empatia, não quer saber de arte, é violento, propaga brutalmente um sentimento de justiça sem defesa, se esconde atrás de um jargão religioso e da família tradicional, tudo que assistimos no Brasil, atual, chega a ser assustador constatar que a imbecilidade lidera o seu destino.
Corram dos imbecis!!!
Para Conhecimento
José Ortega y Gasset foi um ensaísta, jornalista e ativista político, fundador da Escola de Madrid. Ortega é amplamente considerado o maior filósofo espanhol do Século XX. Ortega foi um dos primeiros autores a tratar do problema da historicidade fora dos padrões do evolucionismo, do marxismo ou do positivismo.
Ailton Alves Lacerda Krenak, mais conhecido como Ailton Krenak, é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional. Pertence a etnia indígena crenaque
Albert Einstein foi um físico teórico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos pilares da física moderna ao lado da mecânica quântica
Escrito com informações textuais do advogado Rodrigo Ribeiro Pereira
A verdade seja dita, o município de Iguatu tem sido vitima de falhas de gestão faz um bom tempo e no momento de pandemia do novo #coronavírus (Covid-19), essa inoperância tem sido exposta justamente pela falta de pulso administrativo, ou seja, o novo tempo simplesmente falhou!
A quarentena que começou no dia 16 de março de 2020, mostrou a população brasileira que o caos visto em outros países chegou e que medidas de segurança e higiene precisariam ser reforçadas, com essa necessidade o isolamento social passou a ser fator essencial para diminuir a contaminação das pessoas e consequentemente evitar óbitos, o problema é quando essa realidade chega numa população que tem dificuldades de respeitar o direito do outro, com isso, surgiu os resistentes contra as medidas básica de isolamento, como o uso de máscara, álcool e acreditem, até de lavar as mãos.
Você deve se perguntar, a que ponto chegamos? Para responder parcialmente temos que tentar analisar os vários cenários políticos, sabemos que uma das maiores dificuldades dos brasileiros é a de entender o que se faz necessário para a vida humana se proteger nesse momento, o coronavírus é uma praga que ameaça coloca a vida humana em extinção, como afirma o sociólogo americano Jeremy Rifkin, nesse artigo no portal da BBC.
Os líderes de estado do mundo inteiro tem alertado e usado em alguns caso a força, pensando no bem comum, multas, detenções, serviços comunitários, entre outras iniciativas punitivas tem sido aplicadas, com exceção dos Estados Unidos do presidente Donald Trump, que tem feito uma política catastrófica contra o coronavírus e que colocou o país liderando as estatísticas de contaminações e mortes no mundo, como resposta da população americana, Trump tem ficado para trás nas pesquisas eleitorais da sua campanha a reeleição.
No Brasil do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), tem seguido o discurso extremista de Thump, ao ponto de Bolsonaro usar frases grotescas quando foram registrados os primeiros 5 mil mortos, “o que eu posso fazer? é só uma gripezinha!”, depois “e daí!”, com 10 mil mortos, “vou tirar esse cara daí que só quer aparecer”, se referindo ao ministro da saúde, Henrique Mandetta, com 30 mil mortos, fez uma live tomando um copo de leite, “ato usado por nazistas para comemorara mortes e simbolizar o poder branco”, 40 mil mortos, em outra live Bolsonaro usa um sanfoneiro tocando uma musica de Luiz Gonzaga, que mais tarde recebeu uma nota de repúdio da família do rei do baião condenando o uso da música como cortina de fumaça para esconder a realidade dos mortos por coronavírus, com 50 mil mortos, no mesmo dia que foi atingido essa marca a publicidade oficial do Palácio do Planalto gastava dinheiro público divulgando o novo membro da família Bolsonaro, o cão Augusto que na verdade tinha dono, que veio buscar o cão de volta, e seu nome era Zeus. No dia 15/07, chegamos aos 75 mil mortos e a inoperância do governo federal continua falhando em simplesmente tudo e a gripezinha no Brasil não fez curva, ela simplesmente se mantém estável, resultado que colocou o Brasil como o segundo país com maior número de infectados e mortes no mundo.
No Ceará
No Ceará o governador, Camilo Santana (PT), tem atuado de forma exemplar ao ponto de sua aprovação chegar aos 85% junto a população do estado, pra falar a verdade os governadores que estão desobedecendo os decretos absurdos de flexibilização do governo federal, tem sido bem aprovados pela população, que tem reconhecido os esforços dos governadores perante as dificuldades imposta pela esfera federal.
No Iguatu
Infelizmente as medidas de isolamento social no interior do Ceará têm sido desobedecidas pela população, no caso de Iguatu, nem um lockdown intimidou as pessoas que superlotaram supermercados, postos de gasolina, atividades físicas como corridas e caminhadas e acredite, passeios pelas ruas eram vistos e noticiados por terceiros nas redes sociais.
A verdade seja dita, fazer medida de isolamento rígido sem destacar as punições para quem desobedecer é mesmo que fazer nada, assim foram os decretos da administração municipal de Iguatu, e a prova maior disso é quando procuramos ou perguntamos quais são as estatísticas de pessoas punidas por desobedecer as políticas de isolamento e uso de mascaras. O resultado disso foi o salto nos números de contaminados e mortos pelo coronavírus, situação que mostra o fracasso administrativo que se tornou a Gestão de Um Novo Tempo, principalmente após ela se tornar bolsonarista que largou o Iguatu a própria sorte como Bolsonaro fez com o Brasil.