A Conferência do Clima da ONU (COP-15) está próxima do fim e o empecilho para uma evolução concreta das negociações foram os Estados Unidos do presidente Obama que no final das contas não teve vontade política que precisava ser atribuída a COP-15 e essa postura tornou-se um dos grandes problemas do encontro.
O lado positivo é que houve um compromisso político com a presença dos chefes de Estado, especialmente de Obama. O lado negativo é o que esse modelo de negociação é lento e não chegou ao que seria importante para o mundo.
Para Obama as coisas ainda ficaram piores porque a sua "Lua de mel com a opinião publica mundial" foi afetada por causa de sua postura "americana" tomada ao falar "vamos reduzir um pouco mais que tínhamos proposto anteriormente (7% que significa nada na frente de países como o Brasil que se propuseram a reduzir 38%), mas só vamos fazer isso se os países em desenvolvimento abrirem suas portas para fiscalização internacional" referindo-se a países que estão enriquecendo urânio para utilizar como fonte de energia.
No final das contas o COP-15 se resumiu a um grande encontro que não resolveu ou firmou nenhuma proposta positiva para o mundo e para seu futuro.