Movimentos Sociais
Durante quatro dias, Quixadá será palco de discussões e reflexões sobre temas que permeiam o universo juvenil brasileiro, em especial nordestino.
Em seu primeiro dia de atividades, o Festival da Juventude de Quixadá conseguiu reunir centenas de jovens na Praça Jose de Barros, palco de inúmeras atrações culturais, entre elas a do grupo musical “O Teatro Mágico” que apresentou um misto de sarau poético, espetáculo circense e show musical.
O carioca Daniel Illiescu foi eleito presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no segundo dia de plenária final de seu 52º Congresso que aconteceu no Ginásio Goiânia Arena de 16 a 17 de julho. A eleição foi realizada no Ginásio Goiânia Arena e 3.153 delegados escolheram a nova direção. Daniel foi eleito com 75% dos votos e deverá assumir a entidade a partir de 11 de agosto, data da posse.
Dentre os direitos reconhecidos pelo Estado brasileiro, a comunicação é o único que não possui nenhuma perspectiva de garantia para as/os jovens brasileiras/os, segundo o documento Reflexões sobre a Política Pública de Juventude, do Conselho Nacional de Juventude, em 2010. O documento aponta que, durante o período pesquisado (2002 a 2010), não consta a existência de nenhuma política de comunicação voltada para o público de 15 a 29 anos no Brasil.
O projeto Sintonia Infância, realizado pela ONG Catavento Comunicação e Educação, está convidando radialistas a participarem da Rede de Radialistas Amigos e Amigas da Infância. A Rede é formada por comunicadores interessados em discutir as questões ligadas à infância e juventude em seu município. Atualmente fazem parte da Rede radialistas dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Paraíba e Maranhão.
Com objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a importância de mais investimentos para a educação, estudantes organizarão intervenções em todo o país. Uma grande marcha dia 24 (quinta) em Brasília levará 10 mil ao planalto central. UNE quer audiência com a presidente Dilma para entregar pauta de reivindicações.
Faleceu na manhã da última sexta-feira, 04/02, em Belo Horizonte (MG), o pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos principais colaboradores e defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Protagonismo Juvenil.
Autor de diversos livros e artigos em prol da promoção e defesa dos direitos do público infanto-juvenil, publicados no Brasil e no exterior, Antônio Carlos participou intensamente do grupo que redigiu o ECA e que também atuou junto ao Congresso Nacional para sua aprovação e, logo depois, sanção presidencial, feito que, segundo ele, foi sua maior realização, como cidadão e educador.
O professor atualmente exercia o cargo de diretor-presidente da Modus Faciendi, consultoria que prestava serviços a diversas instituições do Terceiro Setor, entre elas a Fundação Telefônica e o Instituto Ayrton Senna.
No Iguatu
Professor Antonio Carlos chegou ao Iguatu por causa do projeto Aliança com o Adolescente que atuava em 3 microrregiões nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. Aqui no Iguatu a entidade que o professor fazia consultoria era o Instituto Elo Amigo.
O amigo
Vou guardo comigo a oportunidade de ter mantido uma saudavel amizade com o professor Antonio Carlos e das várias conversas que tive com ele sobre protagonismo juvenil e políticas publicas de juventudes (PPJ), em vários eventos como: na entrega do documento com o perfil da PPJ do centro-sul (documento produzido por jovens dos municípios de Acopiara, Jucás, Iguatu, Óros e Quixelô - articulação promovida pelo Instituto Elo Amigo), que marcou no estado, por se tratar da primeira comemoração do "Dia Nacional da Juventude" em um evento promovido pela secretaria do esporte e juventude do Ceará e ONG's parceiras, no Centro Cultural Dragão do Mar, na Semana Nacional de Juventude e Conferencia Consulta de PPJ's em Brasília, além de diversas trocas de e-mails (debate-virtual) sobre o assunto que me vão fazer falta.
Vida de Educador
Antônio Carlos Gomes da Costa teve início ao lecionar no ensino supletivo e, depois, no ensino regular dos antigos 1º e 2º graus, atuais ensinos Fundamental e Médio, há mais de 25 anos. Com o tempo, tornou-se dirigente e técnico de políticas públicas para a infância e juventude, tendo experiência em diferentes órgãos governamentais e não governamentais.
O Professor dirigiu a Escola-Febem Barão de Carmargos, em Ouro Preto, foi oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e representou o Brasil no Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra (Suíça). Colaborou na elaboração da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
No mês passado, Antônio Carlos escreveu o que viria a ser seu último artigo para o Portal Pró-menino, falando sobre os desafios do ECA até 2020. Neste artigo ele deixa sua mensagem de luta ao escrever: “(...) meu primeiro artigo de 2011, pode ser resumido numa palavra de ordem de sólida objetividade: ATACAR! ATACAR! ATACAR! Se não fizermos isso, em vez de construir o futuro, passaremos a terceira década do ECA e, talvez o resto do século, nos defendendo de um fantasma que nada tem de camarada”.
A Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, recebeu com pesar a notícia do falecimento do professor. "Seu falecimento é uma perda inestimável para o movimento dos direitos da infância. Antônio Carlos Gomes da Costa foi um educador brilhante e teve um papel singular para a construção de um futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes", disse a Ministra em nota publicada no Portal Direitos Humanos.
Ao lamentar a perda do amigo de luta, a Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), Carmen Silveira de Oliveira, afirmou que o professor deixa dois grandes legados: "o estatuto da criança e do adolescente e a aposta de que a educação é capaz de mudar a trajetória daqueles que chegaram ao ato infracional".
Acesse aqui a biografia e uma seleção de artigos de Antônio Carlos Gomes da Costa publicadas no Portal Pró-Menino.
Texto feito com a contribuição da Paula Rosa - Rede Andi Brasil