Movimentos Sociais
Do Cabeça Livre - O Teatro Pedro Lima Verde de Iguatu, inaugurado em 2009 encontra-se fechado. O espaço que sempre foi usado como panfleto para político junto aos artistas, hoje encontra-se fechado.
Os artistas do município sem teto procuraram a administração do prefeito Ednaldo Lavor (PSD) para saber quando o teatro seria reaberto e a resposta veio por um membro da secretária de Cultura, “fechado por tempo indeterminado”.
Em 2017 o teatro foi pintado nas cores da gestão e o Ministério Público (MP) de Iguatu, exigiu a mudança das cores, depois começou as goteiras que tem deixado esse teatro fechado sempre no período de inverno, depois as promessas do tempo da eleição de adicionar uma caixa acústica no local, não aconteceu e agora a queixa dos artistas do espaço interditado.
Os artistas estão tentando uma audiência na Câmara Municipal para tentar mobilizar apoio da população artístico iguatuense para que o equipamento seja reativado.
O premiado ator e produtor iguatuense, Rheginaldo Linhares, veio até as redes sociais expo a situação de dificuldade do teatro em um desabafo pelo sucateamento do espaço e da pouca valorização dos artistas locais.
Olá eu me chamo Rheginaldo Linhares, sou ator, produtor, diretor teatral, poeta, escritor, coreografo, Artista de modo geral de Iguatu/CE, nascido e criado nesta cidade. Venho por meio desta relatar o descaso e abandono do “Teatro Municipal Pedro Lima Verde” no bairro Prado, que deveria ser bem cuidado e zelado pela atual administração assim como foi por todas as demais administrações que aqui passaram desde a sua inauguração. Hoje venho em nome dos artistas que utilizam aquele local como sede de seus ensaios, oficinas, estufo cênicos e apresentações. Hoje o teatro municipal encontra-se interditado e isso coloca nos artistas e munícipes em total impotência pois essa atual administração catastrófica nos deixa nessa situação incomodante e revoltante, por isso e por meio dessas palavras levantamos essa indagação como pedido de socorro em nome do Teatro Municipal; o que pode ser feito por parte do legislativo municipal para encontrar uma solução cabível para salvar o nosso teatro que não só pertence a nós artista e sim a todo povo de nossa cidade. A princípio viemos solicitar uma audiência em sessão da Câmara Municipal de Vereadores para juntos salvar o nosso Teatro.
Desde já agradecemos a vossa atenção.
Vamos Juntos Salvar o Nosso Teatro!!!
Veja no link: encurtador.com.br/mqvU7
Procuramos informações sobre o local junto a secretaria de Cultura de Iguatu e até a publicação desse texto não obtivemos resposta.
Foto: http://cleodondeoliveira.blogspot.com
Na manhã do dia, 13/08, aconteceu a Paralisação Nacional que envolveu todo o país. O município de Iguatu localizado na região centro-sul do Ceará fez a convocação via Sociedade Civil Organizada e conseguiu mobilizar mais de 1.500 pessoas, entre eles estudantes, professores, trabalhadores de vários outros setores da sociedade, partidos, sindicatos e populares, para se manifestar contra os cortes financeiros, sucateamento e fim da Educação Pública do Brasil e também contra a Reforma da Previdência que acaba com a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.
A concentração aconteceu na praça Eleazar de Carvalho (praça da Caixa) no centro de Iguatu, o comboio de pessoas com faixa, cartazes e gritos de ordem, seguiram pelas ruas Floriano Peixoto, Eduardo Lavor, Avenida Agenor Araújo, até chegar a sede do INSS que fica na rua engenheiro Wilton Correia Lima no Prado.
A mobilização que seguiu o centro comercial recebia apoio dos diversos populares do comércio. “É um absurdo a forma como está sendo tratada a velhice do brasileiro por esse Bolsonaro, estou aqui na porta do meu comercio apoiando vocês”, disse a comerciaria, Carmezinda Alves.
O ato encerrou com falas e convites para o evento cultural que estava agendado para às 18h na praça da Matriz e contou com a participação de jovens que debateram a conjuntura nacional e a pouca falta de perspectiva de oportunidades no futuro com a remoção de direitos que ocorre hoje a república.
“Caso o governo continue não pensando no povo brasileiro como um todo, a juventude vai continuar na rua gritando pelos seus direitos, se não adiantar a massa popular ferida vai parar o país, digo isso baseado na história do próprio Brasil que se levanta contra tiranos sempre no último suspiro”, disse o estudante de pedagogia, Caio Souza.
Veja galeria de fotos:
Fotos: Rikáryo Mourão
É inegável que o ano de 2019 está marcando a era da volta do fascismo no Brasil, e o povo tem amargurado mais de três anos de derrotas e percas de direitos, nós que fazemos, participamos e apoiamos os movimentos sociais (ONGs, OSCIPs, Sindicatos, Grupos, partidos...), devemos analisar com urgência uma nova lógica de mobilização permanente nas ruas, isso por conta do atual desastroso cenário político que mostra o erro da nossa construção social, na verdade ela foi engolida a tempos pela ignorância, pelo ódio de classe, pelo trabalhador e camponês que batem palmas para as reformas trabalhista e da previdência, pelo estudante e idoso aposentado que apoiam a redução de investimentos na educação e saúde pública, que eles mesmos tem dificuldade de acesso, por tudo que já está desconstruído e deve demorar uns 50 anos para reconquistar... isso se reconquistar!
Falo diretamente aos movimentos sociais de verdade, aqueles que fazem formação política, que mobilizam agricultores, sindicalistas, diversidade de gênero e de raça, precisam sair das suas caixinhas, não podemos mais ficar esperando uma reação automática do povo, temos que trazer à tona o que representa o Brasil de hoje para a classe média baixa, e mostrar tudo que perdeu e tem perdido, ela hoje está sem poder de compra, sem credito, sem fonte que alimente a microeconomia (pequenos comércios periféricos), mostrar que sem investimento plural nas políticas públicas não vai ter país desenvolvido, muito pelo contrário, vai continuar tornando o fascismo em um comportamento comum, como o presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e seu governo fazem hoje, e aos poucos nos levar a um empobrecimento de carater tão grande que tem fermentado a ideia de uma possível guerra civil.
Não vamos confundir trabalho social real com aquelas fundações que só existem para alimentar o ego de um rico, ou clube de serviço que explora seu público (não estamos generalizando, existem pessoas boas e com intenções reais nos clubes de serviço) ajudado com fotos constrangedoras publicizadas em redes sociais e que servem apenas de trampolim para falsos sorrisos de candidatos de uma classe dominante que acreditam que o trabalho social é o mesmo que esmola ou favor e não causa transformadora de realidade.
Mudar a perspectiva negativa de futuro
A rua precisa ser ocupada com urgência por pensamentos construtivos, democráticos e de luta humanista, para isso os movimentos precisam se reaproximar do povo que está sendo alimentado pelo discurso de ódio que é multiplicado na rua pela ignorância de uma política extremista de direita que não se intimida mais com nada, não se enganem, o público conservador de hoje são os filhos daqueles mesmo que saquearam a decência do Brasil no golpe assassino militar de 1964.
Racistas, homofônicos, corruptos e falsos empresários sociais, que tem ocupado os lugares de destaques dentro da política centro esquerda, esquerda e social, quando lhe é conveniente, hoje se escondem na sobra de um sorriso colaborativo que não agrega valor à luta social de direitos e esse tipo de gente infiltrada precisam ser identificadas, avaliadas e questionadas de sua participação, principalmente nos momentos críticos que eles se escondem e aparecem depois como heróis.
A unica e possivel saída para algo transfador começa pela ocupação das ruas pelos movimentos que podem e devem diminuir a fragilidade da democracia que vivemos, e o atual estado anestesiado brasileiro, pode acabar e mudar a perspectiva negativa e obscura de futuro para algo novo e transformador.
A função dos movimentos sociais nisso tudo é serem o pavio para acender a luz da mudança.
O 1º Congresso Igrejas e Comunidades LGBTI+, realizado entre os dias 19 e 23 de junho, na Paróquia da Santíssima Trindade, da Igreja Anglicana em São Paulo, reuniu as duas questões propostas no nome do Congresso, com o objetivo de construir unidade em torno da luta contra a LGBTfobia, tendo como principal desafio romper com o conservadorismo e o fundamentalismo religioso presentes na história brasileira. O Congresso foi realizado pela Paróquia da Santíssima Trindade e por Koinonia Presença Ecumênica e Serviço com o apoio de Igreja Episcopal Anglicana do Brasil/Junta Nacional de Educação Teológica (JUNET); Christian Aid Brasil; Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo; AHF Brasil.
O Congresso incluiu-se na programação de uma das maiores festas de luta do Orgulho LGBT do país, a Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo. Especificamente no Congresso estiveram presentes cerca de 200 pessoas, entre elas, representantes de organizações sociais pelos direitos da população LGBTI+, entidades nacionais e internacionais e movimentos populares.
Ao analisar o processo histórico de lutas da população LGBTI+ em nosso país e o avanço do pensamento conservador nos últimos anos, principalmente a partir do discurso de ódio utilizado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), Nancy Cardoso, teóloga e integrante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), afirmou que neste momento é central “celebrar a vida” à mesa de abertura, denominada “Fotografia do Momento Político, Econômico, Religioso, Movimento Social e suas implicações na Vida dos LGBTI+”.
Cardoso emendou: “Deus é amor. Mas existe um discurso que destrói as comunidades LGBTI+; destrói os corpos. Esse discurso é fundamentalista e destrói também as famílias. Por isso precisamos pensar uma teologia que consiga reconstruir a vida, as comunidades, a coletividade”.
“Existem conteúdos comuns que criminalizam a luta e os corpos LGBT. Existe um processo de globalização dessa cruzada. Nós somos reduzidos a uma teologia do corpo, que tem como base a disciplina dos corpos. Nesse sentido, se constrói uma discussão sobre o que é natural.”
Além disso, Cardoso pontuou que há, hoje, um movimento de uma Articulação dos Fundamentalistas Religiosos com o objetivo de ocupar espaços importantes mundialmente com um discurso conservador, normatizando as formas de viver e de amar, ampliando o debate em torno da ideologia de gênero. Entre eles, ela destaca o Congresso Mundial da Família, o Observatório, Vaticano e a Aliança Mundial da Juventude.
Para Renan Quinalha, professor de Direito da Unifesp - que também compunha a mesa -, a desqualificação do debate público é apontada como um dos piores pontos do atual governo “O pior estrago já está feito”. Como estratégia, o movimento deve sempre pensar o próximo passo, vez que a conquista de direitos não é um fim, que muitas vezes o desafio é conseguir fazer vigorar o direito conquistado. “O Direito Penal nunca resolveu problema nenhum em nossa sociedade, tem um recorte de classe, de raça muito importante”, afirmou em referência à criminalização pelo Superior Tribunal Federal (STF) da criminalização da homofobia. Apesar da análise, Quinalha classificou como positiva a resposta do STF ao ciclo de atropelos vivido neste governo Bolsonaro.
Igreja Anglicana
À mesa “Desafios da inclusão LGBTI+ na Comunhão de Igrejas Anglicanas: pistas de caminhos teológicos e pastoriais”, o reverendo Gustavo Gilson, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, descreveu brevemente o processo de conquista de espaço dentro da instituição a qual ele faz parte. Para ele ocorre uma “tensão entre o evangelho da radicalidade do amor e uma ideia da religião da lei, da normatividade, que quase sempre está a serviço de poderes econômicos e políticos”. Para ele os discursos religiosos e cristãos têm tido papel forte na reprodução e fortalecimento no modelo de poder cis-heteronormativo, portanto é necessário pensar um outro “modelo de eclesialidade” e enfrentar a misoginia e a lgbtfobia. “Não é uma necessidade apenas a quem se identifica, é uma questão de toda a Igreja, de toda a religião.”
“Eu sei o que eu passei para ver Deus sorrir para mim”
Um deus que nem sempre sorriu para suas e seus filhas, filhos e filhxs. A frase é da pastora Alexya Salvador, da Igreja Comunidade Metropolitana (ICM). Junto a ela, somam-se diversas trajetórias expostas na mesa “Jesus Cristo, Rainha do Céu”, que convergem nos testemunhos de rejeição das igrejas e comunidades àquelas e àqueles que não se enquadravam nos padrões de normatividade sexual e de gênero eleitos por essas igrejas.
Esses lugares de fé foram pontuados como, por vezes, fechados a esses corpos que rejeitavam ou contestavam o controle das denominações religiosas. Pouco ou nada acolhedores a transgêneros, transexuais e travestis, esses lugares negavam a acolhida de deus.
Há um novo cenário. Alexya é hoje a primeira pastora trans da América Latina. E é a partir das trajetórias dessas pessoas excluídas, e por estas pessoas, que ela propõe o debate. “Entender que a partir de nós se desponta um cenário até então não visto, não falado, não só dentro de seus ambientes, mas para o mundo.”
Portas fechadas
Ao corpo travesti de Keila Simpson foi negado o acesso a deus pela igreja. “A igreja foi me mostrando a visão dela, que ela tinha comigo, e a Igreja foi começando a me excluir dela.” Foi nas ruas que Keila construiu sua religiosidade. “Deus me aceita da forma que eu sou, como prostituta trans de 53 anos. Na religião a gente vê exclusão, assepsia das pessoas. As igrejas estão incitando o ódio e a violência.”
O Congresso foi então debatido, em seu curso, pela mesa. Realizado no ambiente eclesial da paróquia, o lugar foi discutido, bem como a mesa formada apenas por pessoas trans. “Eu jamais pensei que fosse possível sentar nesse lugar. Meu rompimento foi com o homem, não com deus.”
Também na mesa, a ialorixá Fernanda de Morais, que descreveu todo o processo para tornar-se ialorixá no Candomblé, religião por vezes considerada como mais acolhedora às pessoas LGBTI+. Na fala de Fernanda, contudo, foi pontuado todo o processo de posicionamento que enfrentou para conquistar espaço dentro da religião a que faz parte.
No dia anterior, a deputada estadual por São Paulo, Erica Malunguinho (Psol), também falava aos presentes sobre a importância do Congresso, durante a mesa “Representatividade política de comunidades de fé e o respeito aos direitos LGBTI+”. “Esse encontro é uma resposta propositiva ao sistema que oprime.” Malunguinho ressaltou o papel da religiosidade na narrativa hegemônica, devendo ser também responsabilizada em um processo de reparação. “Processos de colonização não vem apenas com força bélica, mas como arte, cultura e religiosidade.”
Não há mais espaço para o quase
A dissociação entre política e religião foi debatida na mesa da qual fez parte a deputada. O cenário de retrocessos na esfera da conquista de direitos foi tratado, tendo sido consenso a necessidade de discutir os projetos de lei que tocam as comunidades LGBTI+. Renato Simões ao abordar a importância da representatividade política, pontuou sobre a necessidade das pessoas LGBTI+ se envolverem nos debates políticos. À fala dele somou-se a do pastor José Barbosa Junior, da Campanha Jesus cura a homofobia, que também tratou do envolvimento das pautas de combate ao racismo.
Organizações do Campo
Não só movimentos, organizações e pessoas de origem (ou da luta) urbana fizeram parte do 1o Congresso Igrejas e Comunidade LGBTI+. Presentes à ocasião, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Pastoral da Juventude Rural (PJR) participaram ativamente das atividades e lembraram as pessoas LGBT’s do campo e suas pautas específicas.
Parada
No dia 23 de junho, durante a 23a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, os participantes do Congresso somaram-se ao bloco inter-religioso “Gente de Fé”, que levou à Avenida Paulista o discurso de cidadania religiosa para as pessoas LGBTI+. Um dia antes o Congresso realizado no bairro de Santa Cecília, havia produzido e debatido à exaustão carta aberta à sociedade, durante plenária ocorrida após as oito mesas temáticas do Congresso e a realização de nove oficinas.
MST/Mario Manzi e Wesley Lima [FOTOS: Julio Cesar Silva]
O Ministério Público do Ceará (MPCE) por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Iguatu, recomendou na última terça-feira (18/06) que seja editada legislação municipal para assegurar o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais; e a criação e da instalação de um comitê municipal de combate à LGBTFobia. As recomendações são direcionadas à Prefeitura e à Câmara de Vereadores do município e tem o prazo de até 30 dias para uma resposta das partes.
Segundo o promotor de Justiça Leydomar Nunes Pereira, a Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), se posiciona a favor do direito ao reconhecimento e à adoção de nome social (ou apelido público notório) em benefício da população LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais), mediante solicitação do interessado. Dessa maneira, devido à ausência de legislação municipal relacionada a esse tema, é pedido que à Câmara que faça os devidos ajustes para respeitar os direitos humanos e fundamentais em sua totalidade.
Em relação à criação do Comitê, o objetivo é fazer com que o órgão seja um mecanismo relevante no combate aos crimes envolvendo a comunidade LGBT da região, além de promover a defesa dos direitos fundamentais dessa população, como está previsto na Constituição Federal. Junto à criação desse equipamento, recomenda-se também a instituição de um Plano Municipal de enfrentamento à LGBTFobia e promoção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Município de Iguatu.
Fonte: MPCE
A mobilização de jovens, lideranças, partidos e cidadãos em geral, que querem "Diretas Já!" fortaleceu-se na noite desse feriado de 07 de setembro no Brasil inteiro. O evento batizado de #ForaTemer Iguatu, foi idealizado pela Frente Brasil Popular - Iguatu e pelos movimentos sociais. A concentração aconteceu na Praça da Matriz e contou com a participação em média de mil pessoas inicialmente e durante o trajeto conseguiu envolver cerca de três mil pessoas que acompanhavam com os gritos de ordem Fora Temer, Fora Golpistas, Não vote em golpista ou apoiado por golpista, Volta Democracia e Diretas Já!.
A manifestação no Iguatu saiu da Praça e seguiu até o local que acontecia o desfile cívico de 7 de setembro, após passar todas as escolas o grupo de pessoas seguiu com os gritos de ordem pelas ruas Holanda Montenegro e 27 de novembro, onde estava o palco das autoridades, o interessante foi que ao avistarem a manifestação as autoridades fugiram do local, entre elas o deputado estadual Agenor Neto (PMDB), mas mesmo sem a presença dos ilustres golpistas o movimento continuou e passou pelo palco.
Diretas Já! ganha força nacionalmente
O movimento Fora Temer que acontece desde a posse temporária do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), mesmo rodeado de instabilidade política interna e externa, das varias citações de envolvimento do mesmo em delações premiadas que apontam o recebimento de dinheiro desviado de obras e de favorecer o enfraquecimeto da Operação Lava Jato, que até o momento se mostrou seletiva com os investigados e da posse definitiva do mesmo após consumação do golpe na democracia com a votação final e sem fundamento juridico promovida pelo Senado Federal, a população fortaleceu o grito pelas Diretas.
A verdade é que todo esse cenário político mexeu com os sentimentos da população que apesar de não ser muito simpático a presidenta Dilma Rousseff (PT-RS), também não querem o Temer como presidente que em pouco tempo tem desmontado direitos importantes conquistados desde a republica velha, e força a população ir para ruas pedir Diretas Já!, o povo quer propostas, quer um sistema político novo e votar para presidente é um dos caminhos.
Desde a posse definitiva do Temer na presidência da republica, mais de 10 milhões de brasileiros já foram as ruas pedir Diretas Já! e a rejeição do mesmo atige históricos 92%.